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Proteção mais robusta do jornalismo adicionada às leis de segurança on-line no Reino Unido

© Sputnik / Ramil Sitdikov  / Acessar o banco de imagensFuncionário da Kaspersky Lab, Moscou, 16 de maio de 2019
Funcionário da Kaspersky Lab, Moscou, 16 de maio de 2019 - Sputnik Brasil, 1920, 08.07.2022
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O acesso comum ao jornalismo "confiável e de alta qualidade" na Internet vai seguir se desenvolvendo, com o governo britânico acrescentando medidas mais fortes de proteção da mídia ao seu projeto de lei inovador sobre a segurança na Internet, diz o website do governo do Reino Unido.
De acordo com o comunicado no website do governo britânico, os novos pontos da lei vão implicar:
1.
O futuro fortalecimento da proteção do jornalismo nas principais leis de segurança na Internet;
2.
A exigência de manter os artigos de notícias atuais, mesmo que estejam sendo revisados por moderadores;
3.
As plataformas devem notificar editores de notícias e fornecer o direito à apelação antes de tomar quaisquer medidas.
A emenda ao projeto de lei, preparada pelos ministros na quarta-feira (6) à noite, visa proteger da eliminação arbitrária os artigos dos jornalistas das maiores agências de notícias, quando são publicadas nas redes sociais. O portal do governo britânico cita os dados da Ofcom, que dizem que a metade da população adulta do Reino Unido opta por redes sociais para ler notícias, com Facebook, Instagram [plataformas pertencentes à empresa extremista Meta, banida no território da Rússia] e Twitter sendo as plataformas mais populares para esses fins. Salienta-se que a Internet é a plataforma mais utilizada para "consumir" notícias entre as pessoas de idades de 16-24 anos e representantes das minorias étnicas.
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Contudo, a esfera das notícias on-line está atravessando uma crise, marcada por tentativas de limitar as atividades jornalísticas.
"O conteúdo de notícias às vezes tem sido eliminado ou tornado menos visível por moderadores das redes sociais ou algoritmos por razões desconhecidas, frequentemente durante os períodos de chegada de notícias mais ativa. Por exemplo, no ano passado o YouTube de repente eliminou o canal TalkRadio, mas depois recuperou-o passadas 12 horas, reconhecendo que tinha sido cometido um erro. Tais medidas [o alargamento do projeto de lei sobre a proteção do jornalismo on-line] vão ajudar a superar essa situação e adicionarão mais um nível de proteção à lei sobre o jornalismo on-line", comunica o portal do governo britânico.
Ao mesmo tempo, por agora o projeto de lei não vai impedir que as plataformas eliminem o conteúdo de editores de notícias ou o tornem menos visível, se decidirem revisá-lo em busca de possíveis violações de suas condições, mesmo que no final não encontrem nenhuma violação no conteúdo.
Mas, de acordo com a nova emenda, as agências de Categoria 1, incluindo as maiores e mais populares plataformas de redes sociais, a partir de agora vão ter de garantir que os artigos das agências de notícias reconhecidas fiquem accessíveis para os leitores, mesmo que estejam sob o exame dos moderadores.
Agora, comunica o portal do governo, vão ter de notificar os editores de notícias e fornecer-lhes o direito à apelação antes de eliminar ou moderar seu conteúdo, bem como de tomar quaisquer medidas contra suas contas nas redes sociais.
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"Isso vai reduzir o risco de as plataformas tomarem decisões arbitrárias ou acidentais sobre a moderação do conteúdo de editores de notícias, que desempenha um papel inestimável na sociedade e democracia britânica", diz o comunicado. "Editores de notícias vão beneficiar de uma maior conscientização e de aviso com antecedência sobre as possíveis ações contra seu conteúdo, bem como de maior transparência na tomada de decisões."

Nota-se no comunicado que as agências de notícias russas RT e Sputnik não vão receber a respectiva proteção de acordo com o projeto de lei por não serem consideradas organizações "confiáveis" e estarem sob sanções do Reino Unido.
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