Presidente chinês incentiva produtores de grãos a contribuir para segurança alimentar nacional

Xi Jinping destacou o papel exemplar dos produtores de grãos em grande escala ao incentivar mais agricultores a contribuir para a segurança alimentar do país.

O presidente da China, Xi Jinping, fez as declarações na última segunda-feira (27) em uma carta em resposta a um agricultor veterano, Xu Congxiang, do condado de Taihe, província de Anhui, no leste da China.

Xi disse estar satisfeito em saber que os resultados da colheita de trigo foram satisfatórios e que seus filhos tenham escolhido trabalhar com agricultura.

O líder chinês afirmou que sempre esteve preocupado com a produção de grãos e que a sensação de segurança das pessoas está relacionada com um amplo suprimento alimentar.

Nos últimos anos, o Comitê Central do Partido Comunista da China (PCC) lançou uma série de políticas para apoiar a produção de grãos, com o objetivo de garantir que o povo chinês não enfrente a escassez de alimentos e os agricultores obtenham benefícios tangíveis para melhores condições de vida, diz a carta.

O mandatário expressou ainda a esperança de que os produtores de grãos em grande escala possam aplicar ativamente tecnologias agrícolas modernas e incentivar os pequenos agricultores a contribuir para a segurança alimentar do país.

O agricultor endereçou a carta ao presidente para relatar sua experiência de cultivo de grãos e seus esforços para ajudar os aldeões a se livrarem da pobreza nos últimos dez anos.

Xu se tornou um grande produtor de grãos e ganhou várias honrarias nacionais depois de estabelecer uma cooperativa agrícola em 2010.

As declarações de Xi ocorrem no momento em que o mundo enfrenta uma escalada nos preços dos grãos, uma crise iniciada no auge da pandemia de COVID-19 e acentuada pelo conflito ucraniano. Diversos organismos internacionais ainda estão preocupados com os desdobramentos da crise, que impõe um regime de insegurança alimentar em diversos países, em especial às nações integrantes da União Africana, que chegaram a pedir aos EUA e aliados, no início deste mês (4), que baixassem as sanções sobre o trigo e os fertilizantes russos.