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Canadá está trabalhando para devolver turbinas russas do gasoduto Nord Stream, diz mídia

© Sputnik / Vitaly AnkovUnidade de separação de gás na estação de gasoduto
Unidade de separação de gás na estação de gasoduto - Sputnik Brasil, 1920, 22.06.2022
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Ottawa pretende manter sanções antirrussas, mas não quer que prejudiquem a Alemanha.
Ottawa está explorando maneiras de devolver peças cruciais para o oleoduto Nord Stream (Corrente do Norte) da Rússia, que atualmente estão presas no Canadá devido a sanções, informou a Bloomberg na terça-feira (21) citando o ministro canadense de Recursos Naturais, Jonathan Wilkinson.
"Queremos respeitar as sanções porque as sanções foram postas em prática por uma razão. Dito isto, a intenção das sanções nunca foi causar dor significativa à Alemanha, que é um dos nossos amigos e aliados mais próximos. Então, estamos muito preocupados com essa questão", disse Wilkinson à agência de notícias.
"Estamos conversando com a Alemanha, tentando encontrar um caminho pelo qual possamos realmente permitir o fluxo de gás. Pode haver diferentes opções que possamos analisar", afirmou, acrescentando que Ottawa está negociando com Berlim sobre formas de devolver o equipamento.
A Gazprom, fornecedora de energia da Rússia, foi forçada a reduzir os fluxos de gás natural para a Alemanha através do gasoduto Nord Stream em 60% na semana passada (14), porque as turbinas da Siemens da estação de bombeamento de Portovaya da Gazprom em Vyborg ficaram presas em Montreal, para onde foram enviadas para manutenção. As peças estão sob as sanções do Canadá contra a Rússia, e o país diz que não pode devolvê-las sem violar essas restrições.
Gasoduto Nord Stream na Alemanha - Sputnik Brasil, 1920, 22.06.2022
Panorama internacional
Europa diz estar pronta para corte total de fornecimento de gás russo
De acordo com a Agência Federal de Redes da Alemanha, a redução no fluxo de gás afetou o fornecimento de gás russo da Alemanha para outros países europeus, incluindo França, Áustria e República Tcheca.
A situação levou estes e outros países da União Europeia (UE) a anunciarem nesta semana medidas de emergência destinadas a reduzir o uso de gás natural. Alguns países alegaram que a redução dos fluxos de gás foi uma decisão política de Moscou para aumentar a pressão sobre a Europa. A Gazprom diz que o problema é exclusivamente técnico.
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