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Liderança da UE diz que crime no AM é fruto da postura de Bolsonaro; aliados criticam presidente
Liderança da UE diz que crime no AM é fruto da postura de Bolsonaro; aliados criticam presidente
Para eurodeputada alemã, "assassinatos são também uma consequência da difamação dos ativistas humanos e ambientais pelo presidente Bolsonaro". No Brasil... 16.06.2022, Sputnik Brasil
2022-06-16T14:17-0300
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Após a triste notícia divulgada ontem (15) de que o indigenista, Bruno Pereira, e o jornalista britânico, Dom Phillips, foram assassinados no Amazonas, autoridades nacionais e internacionais começara a se posicionar sobre o assunto.De acordo com a coluna de Jamil Chade no portal UOL, a eurodeputada alemã e vice-presidente da Delegação do Parlamento Europeu para o Brasil, Anna Cavazzini, deixou claro que as mortes de Pereira e Phillips terão um impacto direto na relação já deteriorada do país com o bloco europeu. A autoridade ainda sugeriu que a violência é resultado direto do comportamento do presidente, Jair Bolsonaro (PL).Cavazzini é a presidente da Comissão de Comércio e Globalização do Parlamento e uma das principais vozes de questionamento em relação ao acordo Mercosul-UE.Para eurodeputada, a questão vai além da morte dos dois homens: "Este e o futuro governo brasileiro devem fazer todos os possíveis para assegurar que os ativistas dos direitos humanos, ambientais e climáticos sejam mais bem protegidos no futuro", completou.Aliados de Bolsonaro acham que presidente errouNo Brasil, ministros das alas militar e política, aliados do presidente e ouvidos hoje (16) pela coluna de Bela Megale em O Globo, consideram que Bolsonaro errou ao fazer afirmações como as que Phillips era "malvisto" na região onde desapareceu e que deveria ter "redobrado a atenção consigo próprio" antes de fazer uma "excursão". Além disso, o mandatário destacou que ele e Bruno saíram para uma "aventura não recomendada".Para esses integrantes do governo, esse é o "momento de Bolsonaro demonstrar solidariedade às famílias e não de culpá-los". Eles apontam que o presidente anda em uma "fase difícil" e que tem se posicionado de maneira negativa em diferentes frentes.As falas do chefe do Executivo brasileiro foram intensamente repudiadas por organizações jornalísticas e indigenistas, já que Bruno e Dom estavam no local para realizar um trabalho de denúncia e tinham amplo conhecimento técnico sobre a região.
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Liderança da UE diz que crime no AM é fruto da postura de Bolsonaro; aliados criticam presidente
14:17 16.06.2022 (atualizado: 09:34 17.06.2022)
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Para eurodeputada alemã, "assassinatos são também uma consequência da difamação dos ativistas humanos e ambientais pelo presidente Bolsonaro". No Brasil, aliados do presidente dizem que declarações do mesmo sobre o caso não foram propícias.
Após a triste
notícia divulgada ontem (15) de que o indigenista,
Bruno Pereira, e o jornalista britânico,
Dom Phillips, foram assassinados no Amazonas, autoridades nacionais e internacionais começara a se posicionar sobre o assunto.
De
acordo com a coluna de Jamil Chade no portal UOL, a eurodeputada alemã e vice-presidente da Delegação do Parlamento Europeu para o Brasil,
Anna Cavazzini, deixou claro que as mortes de Pereira e Phillips
terão um impacto direto na relação já deteriorada do país com o bloco europeu. A autoridade ainda sugeriu que a violência é
resultado direto do comportamento do presidente, Jair Bolsonaro (PL).
"As mortes do jornalista Dom Phillips e do ativista dos direitos indígenas Bruno Pereira são notícias terríveis. As autoridades brasileiras devem investigar imediatamente os antecedentes destes assassinatos e levar os responsáveis à Justiça. [...] Estes assassinatos são também uma consequência da difamação dos ativistas humanos e ambientais pelo presidente Bolsonaro e do desmantelamento da legislação ambiental e de direitos humanos", denunciou.
Cavazzini é a presidente da Comissão de Comércio e Globalização do Parlamento e uma das principais vozes de questionamento em relação
ao acordo Mercosul-UE.
Para eurodeputada, a questão vai além da morte dos dois homens: "Este e o futuro governo brasileiro devem fazer todos os possíveis para assegurar que os ativistas dos direitos humanos, ambientais e climáticos sejam mais bem protegidos no futuro", completou.
Aliados de Bolsonaro acham que presidente errou
No Brasil, ministros das alas militar e política, aliados do presidente e
ouvidos hoje (16) pela coluna de Bela Megale em O Globo, consideram que
Bolsonaro errou ao fazer afirmações como as que Phillips era "malvisto" na região onde desapareceu e que deveria ter "redobrado a atenção consigo próprio" antes de fazer uma "excursão". Além disso, o mandatário destacou que
ele e Bruno saíram para uma "aventura não recomendada".
Para esses integrantes do governo, esse é o "momento de Bolsonaro demonstrar solidariedade às famílias e não de culpá-los". Eles apontam que o presidente anda em uma "fase difícil" e que tem se posicionado de maneira negativa em diferentes frentes.
As falas do chefe do Executivo brasileiro foram intensamente repudiadas por organizações jornalísticas e indigenistas, já que Bruno e Dom estavam no local
para realizar um trabalho de denúncia e tinham amplo conhecimento técnico sobre a região.