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Em Havana, presidente mexicano insta EUA a acabarem com o 'bloqueio' econômico a Cuba

© AP Photo / Yamil LageAndrés Manuel López Obrador (à esquerda) e Miguel Diaz-Canel (à direita), presidentes do México e de Cuba, respetivamente, levantam braços durante cerimônia de entrega da ordem de José Marti a Obrador, no Palácio da Revolução em Havana, Cuba, 8 de maio de 2022
Andrés Manuel López Obrador (à esquerda) e Miguel Diaz-Canel (à direita), presidentes do México e de Cuba, respetivamente, levantam braços durante cerimônia de entrega da ordem de José Marti a Obrador, no Palácio da Revolução em Havana, Cuba, 8 de maio de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 09.05.2022
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O presidente do México visitou Cuba, onde seu governo assinou vários acordos de cooperação bilateral com Havana, e exortou aos EUA que deixassem de restringir o comércio com o país caribenho.
López Obrador, presidente do México, pediu no domingo (8) aos EUA que cancelassem o embargo econômico a Cuba, imposto em 1962 a quase todos os produtos do país caribenho.
"Com todo o respeito à soberania e à independência de Cuba, eu lhes exponho que continuarei insistindo para procurar, como primeiro passo, que os EUA cancelassem o bloqueio [econômico] a esta nação irmã para iniciar o reestabelecimento das relações de cooperação e amizade entre os povos das duas nações", disse o chefe de Estado mexicano em Havana, durante uma visita de trabalho.
Obrador recebeu de Miguel Díaz-Canel, líder de Cuba, a Decoração José Martí, o mais alto prêmio dado pelo governo cubano a uma personalidade estrangeira, "por seu papel distinguido na integração latino-americana, suas diversas expressões de solidariedade com Cuba e suas propostas de colaboração na região centro-americana".
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Ele também condenou a "estratégia perversa" das sanções econômicas impostas à ilha socialista durante décadas, e anunciou que insistirá a Joe Biden, presidente norte-americano, que inclua a todos os países das Américas na próxima Cúpula das Américas, que se realizará em junho, em Los Angeles, Califórnia, EUA.
"Que as autoridades de cada país decidam livremente se assistem ou não ao referido encontro, mas que ninguém exclua ninguém", exortou, em referência a Cuba, Venezuela e Nicarágua.
O líder mexicano anunciou que insistirá com seu homólogo americano, Joe Biden, para que nenhum país das Américas seja excluído da cúpula a ser realizada em junho em Los Angeles, Califórnia, sudoeste dos EUA, em referência a Cuba, Venezuela e Nicarágua.
Ele também afirmou que o "feito cubano" é que a menos de 100 quilômetros dos EUA "existe uma ilha independente habitada por um povo simples e humilde, mas alegre, criativo e muito digno".
Andrés Obrador também elogiou a Revolução Cubana de 1959, e esperou que a renovação dela "seja capaz".
Na opinião do presidente mexicano, "a própria história de México e Cuba tem razões para continuar engradecendo as relações". Os governos de ambos os países assinaram acordos bilaterais de cooperação em várias áreas da relação estatal durante a visita do presidente do México.
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