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Nem Hungria nem UE estão prontas para implementar sanções contra petróleo russo, diz Orban

© AP Photo / Andrew MedichiniO primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, chega ao Vaticano para se encontrar com o papa Francisco, em 21 de abril de 2022.
O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, chega ao Vaticano para se encontrar com o papa Francisco, em 21 de abril de 2022. - Sputnik Brasil, 1920, 05.05.2022
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O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, afirmou que nem a Hungria nem a União Europeia (UE) estão prontas para aceitar e implementar as sanções ao petróleo russo propostas pela Comissão Europeia.
A declaração, divulgada pelo jornal Financial Times, consta em uma carta enviada à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
No documento, Orban diz que Budapeste não pode apoiar o plano de sanções da UE contra a Rússia "em sua forma atual".

"Nem a Hungria nem a UE como um todo estão prontas para aceitar e implementar as medidas propostas pela comissão. As sanções devem ser adotadas no momento em que todas as precondições necessárias sejam atendidas em todos os países-membros", afirmou na carta.

O primeiro-ministro húngaro disse ainda que as sanções exigiriam que a Hungria "melhorasse significativamente sua infraestrutura de fornecimento alternativo e reorganizasse completamente a capacidade de refino".
Além disso, Orban ressaltou que a comissão terá que assumir a "responsabilidade" por um eventual fracasso histórico da integração europeia se insistir no embargo ao petróleo.
© flickr.com / Sergio RussoBarris de petróleo.
Barris de petróleo - Sputnik Brasil, 1920, 05.05.2022
Barris de petróleo.
Na quarta-feira (4), Ursula von der Leyen anunciou que a Comissão Europeia planeja impor uma nova rodada de sanções a Moscou, incluindo um embargo às importações de petróleo russo na Europa. No entanto os representantes europeus ainda não chegaram a um acordo sobre possíveis restrições.
Em entrevista ao jornal austríaco Kurier nesta quinta-feira (5), o CEO da empresa de energia OMV, Alfred Stern, afirmou que a proibição do combustível russo resultaria em uma crise na indústria europeia e em sua economia.

"Acho que hoje não estamos prontos para um embargo. A menos que estejamos prontos para aceitar as consequências. Porque uma coisa precisa ser claramente entendida: nosso suprimento de gás não é fornecido por nossa própria produção na Europa, mas por suprimentos da Rússia. Criamos uma força-tarefa sobre gás para ver como podemos contribuir com as entregas", disse o CEO.

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