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'Uma coisa grande, má', diz senador dos EUA sobre a Arábia Saudita poder vender petróleo em yuans

© REUTERS / Dado RuvicGasoduto de gás natural impresso em 3D em frente ao logotipo da empresa Saudi Aramco em 8 de fevereiro de 2022
Gasoduto de gás natural impresso em 3D em frente ao logotipo da empresa Saudi Aramco em 8 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 21.03.2022
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Alguns países não-ocidentais têm expressado ceticismo relativamente às sanções ocidentais contra a Rússia, precedidas por outras contra a Venezuela e o Irã, minando a confiança no dólar dos EUA.
Ben Sasse, senador dos EUA, lamentou no domingo (21) o fato de a Arábia Saudita estar considerando yuans para vender petróleo à China.
Ele comentou isso dizendo à emissora Fox News que "os sauditas precificando parte de sua mercadoria [petrolífera] na moeda chinesa, ou sinalizando que é para lá que estão indo [...] é uma coisa grande, má".
Na terça-feira (15) o jornal Wall Street Journal relatou que a Arábia Saudita estava em "conversações ativas com Pequim para precificar algumas de suas vendas petrolíferas à China em yuans".
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A Agência de Energia Internacional advertiu na quarta-feira (16) para "a maior crise de suprimento em décadas" no que toca ao petróleo em meio à possibilidade de as sanções antirrussas do Ocidente poderem sair pela culatra.
Depois que o Irã e a Venezuela foram efetivamente banidos do comércio internacional nos últimos quatro anos devido às sanções dos EUA, a tentativa de proibição ao comércio internacional com a Rússia por parte de países ocidentais está levando países como a Índia, África do Sul e México a recusar tomar o lado do Ocidente, podendo levar ao processo de desdolarização.
Na sexta-feira (18) o jornal Financial Times revelou que as exportações petrolíferas da Rússia à Índia quadruplicaram em um mês. O fato de o terceiro maior produtor e consumidor de petróleo do mundo estar buscando suas próprias relações comerciais, sem interferência ocidental, é "um sinal da vasta remodelação dos fluxos globais de energia" que o artigo diz ter ocorrido desde o início da operação militar especial russa na Ucrânia.
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