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Zelensky: Ucrânia deveria ter perguntado seu povo sobre adesão à OTAN antes de mudar Constituição

© Sputnik / Acessar o banco de imagensO presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky.
O presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky. - Sputnik Brasil, 1920, 17.02.2022
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Os planos ucranianos de adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) têm sido o grande pomo da discórdia na região. Enquanto Rússia oferece propostas de garantia de segurança, sugerindo que a aliança não se expanda para o leste, o bloco declarou que não vai abandonar suas políticas de "portas abertas".
Nesta quinta-feira (17), o presidente ucraniano Vladimir Zelensky afirmou que seu país deveria ter realizado um referendo sobre a questão da adesão à OTAN antes de adicioná-la como prioridade à Constituição do país, ao mesmo tempo que afirmou que Paris e Berlim deveriam fazer mais para ajudar Kiev a aderir à aliança.
"Acho que a França e a Alemanha precisam fazer mais para aproximar a Ucrânia da adesão à OTAN. Eles próprios devem estar interessados nesta questão e estar certos disso", disse à imprensa.
Segundo ele, a Rússia não é o único país que se opõe às ambições da Ucrânia para entrar na OTAN, já que várias nações europeias compartilham desse sentimento.
Moscou tem exigido sistematicamente que a OTAN pare com sua expansão "irracional" para o leste, que ocorreu apesar das promessas feitas nas décadas de 1980-1990. Para impedir a recente escalada em torno da Ucrânia, o Kremlin encaminhou suas propostas de segurança para a Aliança Atlântica e os EUA, sugerindo a suspensão da expansão do bloco perto das fronteiras da Rússia.
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No domingo (13), o embaixador de Kiev em Londres, Vadim Pristaiko, deu a entender que a Ucrânia poderia considerar desistir de sua candidatura se isso significasse evitar um conflito com seu vizinho.
"Poderíamos, você sabe, especialmente [tendo] sido ameaçados assim, chantageados por isso e pressionados a isso", explicou ele, acrescentando que a nação está "tentando encontrar a melhor saída", mesmo que isso signifique fazer "sérias concessões".
Posteriormente Pristaiko voltou atrás em sua declaração, reconhecendo que o objetivo de aderir à aliança está referido na Constituição do país desde 2019.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Kiev, Oleg Nikolenko, também se pronunciou após os comentários do embaixador, insistindo que a melhor maneira de garantir a segurança de seu país seria a "aceitação imediata da Ucrânia na aliança".
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