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Reino Unido quer assegurar à Rússia que OTAN é aliança defensiva, diz premiê britânico

© flickr.com / UK Ministry of Defence Soldados britânicos
Soldados britânicos  - Sputnik Brasil, 1920, 07.02.2022
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Chancelaria russa informou recentemente que estava trabalhando com diplomatas britânicos para organizar uma visita da secretária das Relações Exteriores do Reino Unido, Liz Truss, à Rússia a fim de tentar aliviar as tensões em torno da Ucrânia.
Anteriormente, Londres reiterou as alegações infundadas dos EUA de que o Kremlin está supostamente planejando uma invasão ao país vizinho.
O primeiro-ministro britânico Boris Johnson quer apresentar à Rússia garantias adicionais de que a OTAN continuará sendo uma aliança defensiva em uma aparente tentativa de acalmar as preocupações de Moscou relativamente à crescente presença militar do bloco na estreita proximidade das fronteiras russas.
"Rússia tem expressado preocupações sobre potencial agressão da OTAN, mas temos sido claros que essas preocupações são fundamentalmente infundadas, já que a OTAN é uma aliança defensiva na sua essência […] Não se trata de fazer concessões visto que o premiê [britânico] e outros líderes ocidentais disseram que todas as democracias europeias têm o direito de se juntar à OTAN", disse porta-voz de Johnson.
A declaração surge após notícias de que Moscou e Londres estão trabalhando para organizar a visita da secretária das Relações Exteriores do Reino Unido a Rússia. Segundo a chancelaria russa, a visita está prevista para esta quinta-feira (10).
Recentemente, o chanceler russo Sergei Lavrov disse que na resposta da OTAN às propostas russas sobre garantias de segurança recebida de Bruxelas de Jens Stoltenberg, secretário-geral da aliança, "afirma-se orgulhosamente que a OTAN é uma aliança defensiva".
"Dificilmente pode ser chamada defensiva. Não esqueçamos que eles bombardearam a Iugoslávia durante quase três meses, invadiram a Líbia violando a resolução do Conselho de Segurança da ONU e como eles agiram no Afeganistão. Mesmo se concordarmos que eles são uma aliança defensiva. Quando a Guerra Fria estava em curso e existia o Muro de Berlim, era claro qual seria o território a defender. O muro não existe mais, no âmbito da OSCE proclamámos a amizade eterna, a indivisibilidade da segurança, a solidariedade, acordamos que ninguém deve reforçar a sua segurança à custa dos outros – eles continuam aceitando países (cinco ondas de expansão)", sublinhou Lavrov.
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