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Kirchner diz que pagamentos ao FMI custam mais à Argentina do que pandemia de COVID-19

© AFP 2023 / Juan MarbromataA vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, gesticula durante a apresentação de um projeto de lei de "Promoção do Desenvolvimento Agroindustrial" na Casa Rosada, em Buenos Aires, em 30 de setembro de 2021
A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, gesticula durante a apresentação de um projeto de lei de Promoção do Desenvolvimento Agroindustrial na Casa Rosada, em Buenos Aires, em 30 de setembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 19.01.2022
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Vice-presidente escreve carta em seu site oficial sobre a dívida bilionária argentina com o Fundo Monetário Internacional, a qual precisa ter R$ 99,4 bilhões pagos até o final de março deste ano.
Na terça-feira (18), a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, afirmou que os pagamentos ao FMI custarão mais ao país do que a pandemia da COVID-19, segundo artigo publicado em seu site oficial.
"Não são poucos os cientistas que dizem que a pandemia do COVID-19 está chegando ao fim. [...] O que sabemos é que na Argentina o que nunca vai acabar é o que aconteceu conosco – e acontece conosco – devido à pandemia macrista, quando em 2018 Macri trouxe o FMI de volta à Argentina. [...] Vemos facilmente que, em 2021, a pandemia macrista custou ainda mais ao Estado do que a pandemia de COVID-19", diz.
Quando fala "pandemia macrista", Kirchner se refere ao ex-presidente argentino, Mauricio Macri, que negociou um acordo recorde de US$ 57 bilhões (R$ 314,5 bilhões) com o FMI em 2018 por conta das sérias dificuldades financeiras do país.
Buenos Aires está correndo contra o tempo com o FMI para chegar a um acordo antes do final de março, quando cerca de US$ 18 bilhões (R$ 99,4 bilhões) em pagamentos devem ser efetuados, segundo o cronograma atual.
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, acena para apoiadores durante uma manifestação para marcar o Dia dos Direitos Humanos do lado de fora do palácio presidencial Casa Rosada, em Buenos Aires, Argentina, 10 de dezembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 06.01.2022
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De acordo com o Yahoo!, o governo argentino e o fundo não concordam sobre a taxa em que o país deve reduzir seu déficit fiscal, além disso, os temores de um fracasso nas negociações fizeram com que os títulos soberanos do país caíssem para níveis quase recorde nas últimas semanas.
"Atualmente, as negociações estão em um impasse e um acordo antes do grande pagamento em março ainda parece improvável [...] O governo ainda não apresentou um plano consistente e as autoridades estão relutantes em fazer ajustes fiscais e monetários que seriam politicamente caros", disse a empresa de consultoria de política monetária Eurasia Group citada pela mídia.
Também ontem (18), o chanceler argentino, Santiago Cafiero, se reuniu com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, e disse que espera receber apoio dos Estados Unidos nas negociações do país com o FMI.
Em Buenos Aires, o presidente Alberto Fernández (à esquerda) cumprimenta o ex-presidente Mauricio Macri (à direita), em 10 de dezembro de 2019 - Sputnik Brasil, 1920, 10.04.2021
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