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China critica SpaceX na ONU e diz que fez manobra para evitar colisão com sua estação espacial

© AP Photo / Wang Jianmin Foguete Long March-2FT1 junto com a estação Tiangong-1 estão sendo lançados para o espaço, em 2011 (foto de arquivo)
Foguete Long March-2FT1 junto com a estação Tiangong-1 estão sendo lançados para o espaço, em 2011 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 27.12.2021
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A SpaceX garante que os seus satélites Starlink são equipados com recursos de mudança de órbita autônoma para evitar colisões.
Segundo apuração do South China Morning Post, a China enviou uma nota diplomática ao secretário-geral das Nações Unidas (ONU), no início de dezembro, reclamando dos satélites da Starlink.
Segundo os chineses, os satélites do programa espacial de Elon Musk, em duas ocasiões nos últimos meses, estiveram muito perto de se chocar com a Estação Espacial da China, a Tiangong.
Os dois eventos, em 1º de julho e 21 de outubro, forçaram a espaçonave chinesa a realizar manobras de evasão para evitar a colisão. Em ambas ocasiões, os tripulantes da nave estavam a bordo, o que colocou em risco a vida dos astronautas chineses.
Em 16 de novembro, o foguete SpaceX Crew Dragon chegou à Estação Espacial Internacional para acoplamento, carregando os astronautas da NASA Michael Hopkins, Victor Glover e Shannon Walker e o astronauta da Agência de Exploração Aeroespacial do Japão Soichi Noguchi. Na imagem a nave espacial Crew Dragon está se aproximando da estação espacial, tendo acoplado à 01h01 no horário de Brasília - Sputnik Brasil, 1920, 27.04.2021
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A Tiangong permanece em uma órbita quase circular a uma altitude de cerca de 390 km em uma inclinação orbital de cerca de 41,5 graus desde que foi lançado, em 29 de abril de 2021.
Entre 16 de maio e 24 de junho, o satélite Starlink-1095 manteve uma descida constante de sua órbita original de 555 km de altitude para cerca de 382 km, apresentando o risco de colisão potencial.
O outro satélite, o Starlink-2305, da mesma forma mudou sua órbita em outubro com uma estratégia de manobra "desconhecida", apresentando o que China classificou como "erros orbitais intransponíveis".
A China disse na nota que deseja que a ONU lembre aos países que fazem parte do Tratado do Espaço Exterior a promessa de "assumir responsabilidade internacional pelas atividades nacionais no espaço sideral".
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O empresário norte-americano Elon Musk é o fundador e CEO da SpaceX, que opera os satélites de Internet Starlink e enviou mais de 1.900 ao espaço desde 2019.
A rede Starlink planeja ter mais de 42.000 satélites em órbita quando concluída, o que desde o início levantou preocupações sobre a superlotação da órbita, ameaças à segurança de outras espaçonaves, e o impacto negativo nas observações astronômicas.
Na nota, a China ainda confirmou que a Estação Espacial Internacional (ISS), operando a cerca de 420 km do solo, também realizou várias manobras de evasão, em outras ocasiões, para evitar detritos espaciais.
A SpaceX sustenta que os seus satélites Starlink são equipados com recursos de mudança de órbita autônoma para evitar colisões, e que outras espaçonaves não precisam manobrar no caso de um encontro.
© REUTERS / CCTVAstronautas chineses Nie Haisheng, Liu Boming e Tang Hongbo da missão Shenzhou-12 enquanto falam com o presidente chinês Xi Jinping no módulo principal Tianhe da estação espacial em construção Tiangong, 23 de junho de 2021
Astronautas chineses Nie Haisheng, Liu Boming e Tang Hongbo da missão Shenzhou-12 enquanto falam com o presidente chinês Xi Jinping no módulo principal Tianhe da estação espacial em construção Tiangong, 23 de junho de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 27.12.2021
Astronautas chineses Nie Haisheng, Liu Boming e Tang Hongbo da missão Shenzhou-12 enquanto falam com o presidente chinês Xi Jinping no módulo principal Tianhe da estação espacial em construção Tiangong, 23 de junho de 2021
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