Força Aérea dos EUA fracassa em manter prontidão de combate de seus caças

Nenhum tipo de avião militar do país cumpre com os padrões do índice de capacidade de missão, seu nível é menor do que no passado, no pico da pandemia.

Nenhum tipo de aeronaves da Força Aérea dos EUA cumpre os índices de capacidade de missão no ano fiscal de 2021, informou a Air Force Magazine, citando dados oficiais.

Trata-se de uma medida que marca a capacidade de uma aeronave de executar pelo menos uma de suas missões principais.

Por exemplo, um caça multifuncional F-16 é projetado para combates aéreos, ataques terrestres ou supressão das defesas antiaéreas inimigas.

A capacidade de missão deste caça é estar pronto para executar uma destas missões. Já o índice "prontidão total" é atribuído quando a aeronave é capaz de executar todas as missões designadas.

A Força Aérea norte-americana aponta índices de capacidade de missão entre 75 e 80% na maioria dos tipos de aeronaves, porém nenhuma delas atingiu este nível quando finalizou o ano fiscal de 2021.

Durante esse período, todos os tipos de aviões mostraram uma redução neste parâmetro, exceto o avião de ataque A-10, porém seu índice de capacidade de missão de 72,54% ainda está abaixo do nível requerido.

A redução é digna de menção, dado que "os avanços de 2020 ocorreram durante o pico da pandemia da COVID-19, quando foram impostas restrições e distanciamento social entre os trabalhadores", indica o portal.

Desta forma, o índice de prontidão dos caças furtivos F-35A caiu de 76,07% para 68,8% durante o ano, enquanto os índices de capacidade dos caças-bombardeiros pesados F-15E caiu para 66,24%.

De acordo com o portal, no início do mandato de Donald Trump, a Força Aérea estabeleceu o objetivo de aumentar o índice de capacidade de missão dos caças de combate para 80%, porém não conseguiu alcançar esta meta.