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Em Davos, multinacionais sugerem distribuição de vacinas pelo setor privado

© AFP 2023 / FABRICE COFFRINIFórum Econômico Mundial
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Ao longo da Agenda Davos 2021, como tem sido chamado o Fórum Econômico Mundial neste ano, que acontece de forma on-line em função da pandemia de COVID-19, diversas grandes corporações defenderam a compra de imunizantes diretamente dos fabricantes para vacinar seus funcionários.

A corrida mundial pelas vacinas contra a COVID-19 pode ganhar um novo personagem: as multinacionais. Neste ano, no Fórum Econômico Mundial, algumas corporações internacionais defenderam que o mundo deveria considerar a possibilidade dessas empresas comprarem imunizantes diretamente dos fabricantes para vacinar seus funcionários.

O argumento principal por trás da ideia seria o de acelerar o processo e desonerar as contas públicas, escreve a Rádio França Internacional.

Para o CEO do grupo Deustsche Post DHL, Frank Appel, as grandes empresas têm orçamento e estariam felizes de investir na vacinação de seus quadros. A companhia que atua em 220 países e tem 575 mil trabalhadores "poderia dar a sua contribuição, o que não chega a ser significativo no contexto global", enfatizou.

​No entanto, segundo ele, se as 500 maiores multinacionais puderem comprar vacinas com seu próprio dinheiro, "isso seria um passo significativo na direção correta".

© AP Photo / Markus SchreiberO presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, em 2020 durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça
Em Davos, multinacionais sugerem distribuição de vacinas pelo setor privado - Sputnik Brasil
O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, em 2020 durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça
"Isso deve ser considerado. Não agora, porque não devemos desviar o foco dos volumes que vão para os governos. Mas em algum momento em 2021, ou no ano que vem, quando haverá mais doses disponíveis", disse Appel.

No Brasil, a iniciativa privada já procurou o governo para manifestar a intenção de comprar vacinas. O Planalto foi contatado por empresários que se oferecem para comprar 33 milhões de doses da vacina de Oxford-AstraZeneca, das quais metade seriam doadas para o SUS no âmbito do Programa Nacional de Imunizações.

A ideia, que sofria resistência por parte da equipe do presidente Jair Bolsonaro até recentemente, agora conta com a sua simpatia. Segundo ele, a iniciativa "ajudaria em muito a economia".

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