Milhões de sinais de potencial civilização inteligente são captados de única fonte

CC BY-SA 4.0 / ESA/Hubble & NASA / Galáxia espiral ESO 580-49, captada através do telescópio espacial Hubble (imagem de arquivo)
Galáxia espiral ESO 580-49, captada através do telescópio espacial Hubble (imagem de arquivo) - Sputnik Brasil
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Os cientistas estudaram 31 estrelas similares ao Sol em busca de "tecno-assinaturas" que apontem a existência de uma possível tecnologia extraterrestre.

O astrônomo Jean-Luc Margot, da Universidade da Califórnia em Los Angeles, e sua equipe procuraram assinaturas de atividade tecnológica usando o poderoso telescópio Green Bank, localizado na Virgínia, Estados Unidos.

As assinaturas de atividade tecnológica ou tecno-assinaturas são emissões de rádio de baixa frequência que poderiam apontar a existência de potencial tecnologia extraterrestre. Os resultados de seu estudo foram recentemente publicados em The Astrophysical Journal.

"Uma das grandes vantagens da busca de tecno-assinaturas em comprimentos de onda de rádio é que somos sensíveis a sinais emitidos de milhares de anos-luz de distância e que não requer tanta energia", disse Margot ao portal ScienceAlert.

Em abril de 2018 e 2019, durante um tempo total de observação de quatro horas, os pesquisadores se concentraram em 31 estrelas similares ao Sol ao redor do plano galáctico, detectando mais de 26,6 milhões de potenciais tecno-assinaturas. No entanto, uma análise mais detalhada dos dados revelou que cada uma delas foi gerada na própria Terra.

Ao mesmo tempo, os métodos usados para processar esses dados podem servir no futuro para identificação de possíveis tecno-assinaturas extraterrestres após sua separação do que chamamos interferência de radiofrequência (RFI, na sigla em inglês) da origem antropogênica.

"As RFI poderiam potencialmente ocultar um sinal extraterrestre. As RFI fazem que nosso trabalho seja mais difícil, porque detectamos dezenas de milhões de sinais por hora de uso do telescópio e precisamos tomar uma determinação sobre cada sinal: é antropogênico ou extraterrestre? Seria muito mais fácil se detectássemos apenas uns poucos sinais. Felizmente, nossos algoritmos nos permitem classificar automaticamente mais de 99,8% dos sinais", indicou Margot.

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