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Bolsonaro veta ajuda financeira a profissionais da saúde que sofreram com a COVID-19

© REUTERS / Adriano MachadoEm Brasília, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, então deputado federal e pré-candidato à Presidência, participa de debate na Confederação da Indústria, em 4 de julho de 2018.
Em Brasília, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, então deputado federal e pré-candidato à Presidência, participa de debate na Confederação da Indústria, em 4 de julho de 2018. - Sputnik Brasil
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O presidente Jair Bolsonaro vetou uma lei aprovada pelo Congresso Nacional que fornecia ajuda financeira para profissionais de saúde que estavam com problemas médicos devido à COVID-19.

De acordo com a decisão publicada nesta terça-feira (4) no Diário Oficial da União, o presidente decidiu "vetar a lei inteiramente" por contrário ao interesse público e por sua inconstitucionalidade.

No texto, o presidente reconheceu o "mérito" e a "boa intenção" da proposta legislativa de compensar os profissionais de saúde afetados pela doença ou seus familiares, caso eles morram.

No entanto, Bolsonaro afirmou que essa compensação financeira viola a Constituição, pois proporciona um benefício aos agentes públicos e gera uma despesa contínua em um período de calamidade pública, no qual tais medidas são proibidas.

Além disso, a decisão destacou também que o projeto é incompatível com a Lei de Responsabilidade Fiscal, cuja violação pode ter sérias consequências para o presidente da República – como o seu impeachment.

© AP Photo / Eraldo PeresAgente de saúde após encaminhar paciente com suspeita de COVID-19 no hospital HRAN de Brasília, 3 de agosto de 2020
Bolsonaro veta ajuda financeira a profissionais da saúde que sofreram com a COVID-19 - Sputnik Brasil
Agente de saúde após encaminhar paciente com suspeita de COVID-19 no hospital HRAN de Brasília, 3 de agosto de 2020

A lei rejeitada por Bolsonaro previa uma compensação de R$ 50 mil para os profissionais de saúde que estavam permanentemente incapacitados para realizar seu trabalho devido às consequências da doença.

A medida também garantia indenização ao cônjuge, dependentes ou herdeiros do trabalhador que havia morrido como resultado do novo coronavírus e atuou diretamente no atendimento de pacientes com essa doença.

Assim como todos os vetos presidenciais, a lei pode ser revalidada assim que voltar a ser analisada pelos parlamentares.

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