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Após depoimento na PF, Moro diz que 'há lealdades maiores do que as pessoais'

© REUTERS / Ueslei MarcelinoO ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, durante pronunciamento em que anunciou sua saída do governo.
O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, durante pronunciamento em que anunciou sua saída do governo. - Sputnik Brasil
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Neste domingo (3), o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, usou as redes sociais para dar sua primeira declaração após depoimento na Polícia Federal.

No Twitter, o ex-juiz postou durante a manhã deste domingo que "há lealdades maiores do que as pessoais", no que parece uma indireta sobre sua saída conturbada do governo federal.

​No sábado (2), o ex-ministro prestou um depoimento de mais de 8 horas na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, no Paraná. O depoimento é parte de um inquérito que investiga as alegações de Moro contra o presidente brasileiro Jair Bolsonaro. Segundo Moro, Bolsonaro teria tentado interferir politicamente na Polícia Federal, o que motivou a saída do ex-juiz do Ministério da Justiça e Segurança Pública. 

Mais cedo no mesmo dia, o presidente brasileiro Jair Bolsonaro usou a mesma plataforma para atacar Moro. Na ocasião, Bolsonaro chamou Moro de "Judas" - o personagem que trai Jesus Cristo na Bíblia.

© Folhapress / Giuliano GomesManifestação em frente à Polícia Federal, em Curitiba-PR, no dia 2 de maio de 2020, quando o ex-ministro Sergio Moro foi ouvido na condição de testemunha sobre as acusações de que o presidente Jair Bolsonaro tentou interferir na Polícia Federal.
Após depoimento na PF, Moro diz que 'há lealdades maiores do que as pessoais' - Sputnik Brasil
Manifestação em frente à Polícia Federal, em Curitiba-PR, no dia 2 de maio de 2020, quando o ex-ministro Sergio Moro foi ouvido na condição de testemunha sobre as acusações de que o presidente Jair Bolsonaro tentou interferir na Polícia Federal.

Bolsonaro também postou junto à crítica uma acusação contra Moro, afirmando que o ex-ministro e a Polícia Federal não investigaram a tentativa de assassinato sofrida por Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018.

O presidente publicou um vídeo com uma análise caseira e não profissional de um vídeo do dia do ataque contra Bolsonaro. A análise alega que o perpetrador da tentativa de homicídio, Adélio Bispo de Oliveira, não teria agido sozinho.

A Polícia Federal tem uma investigação em andamento sobre a questão e até agora não encontrou indícios de participação de terceiros no ataque. Um relatório parcial da investigação deve ser publicado nos próximos dias.

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