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Bolsonaro chama Moro de 'Judas' e posta teoria caseira sobre a facada

© AP Photo / Eraldo PeresO então ministro da Justiça, Sergio Moro, e o presidente Jair Bolsonaro durante evento em Brasília em 9 de agosto de 2019, quando ainda tinham bom relacionamento e forte aliança
O então ministro da Justiça, Sergio Moro, e o presidente Jair Bolsonaro durante evento em Brasília em 9 de agosto de 2019, quando ainda tinham bom relacionamento e forte aliança - Sputnik Brasil
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Neste sábado (2), o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, foi às redes sociais para atacar o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.

Na postagem em sua conta no Twitter, o presidente acusa Moro de ser "Judas" - o personagem que trai Jesus na Bíblia - ao lembrar que o ex-ministro dará ainda neste sábado um depoimento à Polícia Federal.

Moro, que deixou o Ministério fazendo acusações contra o presidente, promete apresentar provas de que Bolsonaro tentou interferir politicamente na Polícia Federal.

A postagem de Bolsonaro também sugere que Moro e a Polícia Federal nada fizeram para investigar a tentativa de assassinato sofrida pelo então candidato à Presidência pelo PSL durante a campanha eleitoral, em 2018. Para sustentar a acusação, Bolsonaro posta um vídeo com uma análise caseira e não profissional de um vídeo, sugerindo que Adélio Bispo de Oliveira, o autor da facada, não agiu sozinho.

​A possibilidade de que a tentativa de assassinato tenha tido participação de terceiros segue sob investigação em um inquérito da Polícia Federal e está em fase final de conclusão. A perícia da Polícia Federal jamais encontrou indícios de outros participantes no crime, tendo feito análise de milhares de conteúdos.

Segundo publicou o portal G1, um relatório parcial da investigação deve ser enviado à Justiça nos próximos dias.

Adélio foi preso em flagrante ainda no local do crime, em Juiz de Fora. Em junho de 2019, Bispo foi considerado inimputável e teve determinada sua internação por tempo indefinido. Já em março de 2020, o agressor foi transferido para o Hospital Psiquiátrico de Custódia Jorge Vaz, em Barbacena, Minas Gerais.

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