Para onde fugir em caso de pandemia global? Cientistas apontam locais mais propícios para refúgio

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Cientistas apontam que as ilhas serão a melhor esperança para a perpetuação da espécie humana em caso de pandemia global. No topo do ranking estão as ilhas autossuficientes e com mão de obra qualificada.

A possibilidade de eclosão de uma pandemia com capacidade de extinguir a espécie humana é uma realidade. Cientistas tentam montar uma estratégia para garantir a sobrevivência da espécie e da cultura tecnológica em caso de uma crise massiva.

Os cientistas Matt Boyd e Nick Wilson, da Universidade de Otago da Nova Zelândia, publicaram recentemente um ranking com as ilhas mais propícias para servirem de refúgio para a espécie humana. As ilhas devem ser um Estado independente, não ter nenhuma fronteira terrestre com outros países, não estar conectada por pontes com outras nações e ter pelo menos 250.000 habitantes.

A análise aponta a Austrália como o local mais favorável, seguido pela Nova Zelândia e pela Islândia. Esses locais reúnem todas as condições propícias para a manutenção da espécie, além de terem mão de obra qualificada, que asseguraria o exercício da medicina, engenharia e agricultura.

CC BY 2.0 / Phil Whitehouse / Australia Day Sydney, a cidade mais populosa de toda a Austrália
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Sydney, a cidade mais populosa de toda a Austrália

Japão ficou fora do pódio, uma vez que está a somente 10 km de distância da massa continental euroasiática. Ademais, o país não desfruta de autossuficiência energética, dependendo da importação de combustíveis.

Em caso de uma pandemia, podemos tranquilamente procurar refúgio em países de fala portuguesa para não nos sentirmos tão longe de casa. Cabo Verde foi cotada como a sexta melhor nação insular para refúgio. Para muitos, essa pode ser a oportunidade de atender a pedidos e ir para Cuba: a ilha é o décimo primeiro melhor destino, à frente das ilhas Maldivas e das ilhas Fiji.

Probabilidade alta de eclosão de uma pandemia

O risco de emergência de uma pandemia com capacidade de extinguir a espécie humana nunca foi mais elevado, por fatores como o aumento da densidade populacional, do ritmo dos fluxos globais e dos avanços na área de biotecnologia.

A doença mais provável, de acordo com relatório da Organização Mundial da Saúde, ainda não existe e é denominada "doença X". A doença X poderá surgir a partir de patógenos zoonóticos ou como consequência de manipulação biotecnológica.

Outro risco incontestável é a proliferação de armas biológicas e a emergência do bioterrorismo. O uso de inteligência artificial atrelado à essas práticas deve ser a norma em um futuro próximo, o que aumenta ainda mais o risco de pandemia global.

Grupos isolados têm probabilidade razoável de sobreviver a uma pandemia global dessa escala, como as tribos indígenas isoladas na Amazônia, tripulação da Agência Espacial Internacional e mesmo cientistas nas bases da Antártida. No entanto, esses grupos poderiam ter dificuldade de sobreviver no longo prazo, ou mesmo de assegurar uma rápida restauração da civilização.

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