Rússia afirma que ninguém se beneficia com enfraquecimento do Tratado INF

© REUTERS / 8º Exército dos EUALançamento do míssil balístico terra-terra ATACMS, nas águas do mar do Leste, na costa da Coreia do Sul, em 5 de julho de 2017
Lançamento do míssil balístico terra-terra ATACMS, nas águas do mar do Leste, na costa da Coreia do Sul, em 5 de julho de 2017 - Sputnik Brasil
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A deterioração do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário (INF, na sigla em inglês) não é benéfica para ninguém, disse o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, ao comentar a declaração aprovada no encontro ministerial da Organização do Tratado de Segurança Coletiva (OTSC).

"A declaração adotada expressa o apoio a este tratado e, ao mesmo tempo, preocupação, pois algumas situações ultimamente levam a pensar que esse documento está em perigo. Isso não interessa a ninguém, nem à Rússia e Estados Unidos, que são as partes do tratado, nem à comunidade internacional, particularmente à OTSC", disse Lavrov.

O INF, assinado pelos Estados Unidos e pela União Soviética em 1987, eliminou toda uma série de armas nucleares, principalmente mísseis balísticos e de cruzeiro com um alcance entre 500 e 5,5 mil quilômetros.

Logo da OTAN (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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A eliminação destes arsenais se completou em 1990 e foi confirmada por inspeções recíprocas.

Contudo, a Rússia e EUA se acusaram em várias ocasiões de desenvolver sistemas que violam este pacto.

A OTSC, fundada em 2002, é formada pela Armênia, Bielorrússia, Cazaquistão, Quirguistão, Rússia e Tajiquistão.

A próxima reunião da OTSC a nível de chanceleres ocorrerá no quarto trimestre em Astana, capital do Cazaquistão, segundo anunciou na segunda-feira (11), o chefe da diplomacia cazaque, Kairat Abrdrajmanov.

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