Kiev confirma que peças de mísseis norte-coreanos poderiam ser fabricadas na Ucrânia

© REUTERS / KCNAThe intercontinental ballistic missile Hwasong-14 is seen during its test launch in this undated photo released by North Korea's Korean Central News Agency (KCNA) in Pyongyang, July, 4 2017.
The intercontinental ballistic missile Hwasong-14 is seen during its test launch in this undated photo released by North Korea's Korean Central News Agency (KCNA) in Pyongyang, July, 4 2017. - Sputnik Brasil
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Ucrânia confirmou à ONU que os motores de mísseis balísticos intercontinentais da Coreia do Norte poderiam ter elementos fabricados pela empresa ucraniana Yuzhmash.

De acordo com o especialista do grupo da ONU que se ocupa de supervisionar o regime de sanções impostas à Coreia do Norte, Dmitri Kiku, é provável que peças de mísseis norte-coreanos fossem produzidas pela empresa ucraniana Yuzhmash.

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O especialista lembrou que no ano passado, várias mídias informaram que os propulsores que a Coreia do Norte usou em seus mísseis balísticos lançados em julho passado poderiam ser fabricados na empresa Yuzhmash, algo que Kiev negou.

Kiku comunicou que "um grupo de especialistas da ONU investigou as atividades ilegais relacionadas com o desenvolvimento do programa nuclear e de mísseis".

"Em resposta ao pedido dos especialistas, a Ucrânia confirmou que provavelmente os motores norte-coreanos destes mísseis têm elementos ucranianos", destacou.

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Anteriormente, o jornal The New York Times informou, citando dados secretos da inteligência norte-americana e a investigação do especialista Michael Elleman, que a Coreia do Norte podia ter adquirido, através do mercado negro, motores para mísseis balísticos produzidos pela empresa ucraniana Yuzhmash.

O secretário do Conselho de Defesa e Segurança Nacional da Ucrânia, Aleksandr Turchinov, por sua vez, declarou que a empresa ucraniana não tinha fornecido armas e tecnologias militares à Coreia do Norte. A Yuzhmash também afirmou que não tem nenhuma relação com os programas de mísseis de Pyongyang.

Ao mesmo tempo, o líder da Ucrânia, Pyotr Poroshenko classificou as acusações como "absurdas" e afirmou que realizará "uma investigação completa e abrangente" do assunto.

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