Rússia: resolução militar da crise norte-coreana 'não será surpresa para nós'

© REUTERS / KCNALançamento do míssil balístico intercontinental Hwasong-15 que teve lugar na noite de 28 para 29 de novembro
Lançamento do míssil balístico intercontinental Hwasong-15 que teve lugar na noite de 28 para 29 de novembro - Sputnik Brasil
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Rússia está analisando as consequências de uma possível resolução militar da crise coreana e está se preparando para isto, de modo que o desenvolvimento da situação, não será nenhuma surpresa para Moscou.

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Coreia do Norte quer ser reconhecida como 'potência nuclear' para negociar com os EUA
Devido às tensões em nível mundial, que aumentaram ainda mais após o último lançamento de míssil balístico intercontinental norte-coreano, o secretário do Conselho de Segurança da Rússia, Nikolai Patrushev, revela qual é a posição da Rússia quanto ao assunto em questão.

Quanto à medida que Rússia irá tomar em caso de resolução militar do problema coreano, Patrushev explicou que Moscou considera todas as opções possíveis.

"Estamos analisando-a [possível resolução militar] e preparando-nos. Não será uma surpresa para nós".

Ao mesmo tempo, ele destacou que existe uma ameaça à segurança nacional da Rússia por parte da atividade norte-coreana.

"Encontramo-nos quase na fronteira com eles [Coreia do Norte]. Portanto, temos interesse em encontrar solução politica e diplomática [da crise]", declarou.

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Coreia do Norte justificou seu último lançamento de míssil: a culpa é dos EUA
Na noite de 28 para 29 de novembro, a Coreia do Norte lançou o míssil Hwasong-15, que percorreu uma distância de 950 quilômetros e caiu a 210 quilômetros do litoral do Japão.

Pyongyang afirmou que, a partir de agora, já possui um meio capaz de lançar uma carga nuclear até qualquer ponto dos EUA. Muitos países, incluindo a Rússia, condenaram as ações da Coreia do Norte.

Neste contexto o presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou que Washington aplicará novas restrições a Pyongyang em resposta a mais um teste de míssil. Os EUA também apelaram ao bloqueio da Coreia do Norte.

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