Coreia do Norte promete 'a maior dor' aos EUA após sanções; Trump 'ameaça' China

© Sputnik / Ilia Pitalev / Acessar o banco de imagensUm complexo de defesa antiaérea do Exército Popular da Coreia é visto durante o desfile dos 105 anos de nascimento de Kim Jong-il 9 (foto de aqruvio)
Um complexo de defesa antiaérea do Exército Popular da Coreia é visto durante o desfile dos 105 anos de nascimento de Kim Jong-il 9 (foto de aqruvio) - Sputnik Brasil
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A Coreia do Norte condenou nesta terça-feira as mais recentes sanções impostas pelo Conselho de Segurança da ONU, afirmando que os Estados Unidos enfrentarão "a maior dor" por terem liderado a ação contrária a Pyongyang.

Em entrevista à Agência Reuters, o embaixador norte-coreano na Suíça, Han Tae-song, afirmou que o governo do país asiático "condena nos termos mais duros e categoricamente rejeita a mais recente resolução ilegal e ilegítima da ONU".

"O regime de Washington desencadeou o confronto político, econômico e militar, obcecado com o jogo selvagem de reverter o desenvolvimento da força nuclear da RPDC [Coreia do Norte] que já atingiu a fase de conclusão. As próximas medidas da RPDC farão com que os EUA sofram a maior dor que já experimentaram em sua história", continuou.

Pelas mais recentes sanções, aprovadas por unanimidade na última segunda-feira, está previsto o congelamento das importações norte-coreanas de petróleo bruto nos níveis atuais de 4 milhões de barris por ano, e um limite para as importações de produtos petrolíferos refinados em 2 milhões de barris por ano, ou cerca de metade dos níveis atuais.

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Foi a primeira vez que o conselho citou restrições de acesso ao petróleo em sua resolução. Os EUA defendiam um embargo completo de petróleo, mas Rússia e China poderiam vetar a medida, já que creem que uma medida tão dura poderia desestabilizar Pyongyang.

Trump 'ameaça' China

Nesta terça-feira, o presidente estadunidense Donald Trump considerou as mais recentes sanções "um pequeno passo" rumo a uma desnuclearização completa da Península da Coreia. 

"Nós pensamos que é apenas mais um pequeno passo — não é um grande problema. Essas sanções não são nada comparadas ao que finalmente terá que acontecer", afirmou Trump, segundo informações da Casa Branca.

Embora não tenha desenvolvido o que queria dizer, o presidente dos EUA indicou que seguirá pressionando a China para que cumpra as sanções imposta aos norte-coreanos. O indicativo dessa "ameaça" a Pequim veio mais cedo, por meio do secretário do Tesouro, Steven Mnuchin.

"Vamos colocar sanções adicionais sobre eles [chineses] e impedir que eles acessem o sistema de dólares americanos e internacionais", afirmou Mnuchin em uma conferência, anunciando o que Washington fará se a China não cumprir a sua parte.

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