Segundo o comunicado, o Ministério do Interior israelense dirigiu uma carta ao chefe da representação da HRW em Israel e Palestina, Omar Shakir, com a recusa de emitir a autorização de trabalho já que, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores israelense, "a atividade pública e relatórios da organização estão ligados a uma política a favor da propaganda palestina", afirmando também que a HRW "não é um verdadeiro grupo defensor de direitos".
O vice-diretor executivo do programa da HRW, Iain Levine, classificou a decisão das autoridades israelenses de "decepcionante". "Tal decisão e explicação duvidosa devem causar inquietação a quem se preocupa com a adesão de Israel aos valores democráticos", disse Levine.
O comunicado destaca que a recusa de visto de trabalho foi inesperada para os ativistas, já que seus colaboradores se reúnem frequentemente com as autoridades israelenses, em particular, com policiais, militares e diplomatas.