Kremlin: Exército sírio e forças curdas devem realizar operação terrestre na Síria

© AP Photo / Aleksander KotsNesta foto tirada em 10 de outubro, 2015, o exército sírio combate na província de Latakia (Síria)
Nesta foto tirada em 10 de outubro, 2015, o exército sírio combate na província de Latakia (Síria) - Sputnik Brasil
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O chefe da administração do presidente russo, Sergei Ivanov, opinou nesta quinta-feira (22) que sem a operação terrestre contra grupos terroristas na Síria os ataques aéreos não terão êxito.

Segundo declarou Ivanov no âmbito do fórum Valdai, que acontece nestes dias em Sochi (Rússia), o exército sírio e forças curdas devem iniciar a operação terrestre na Síria contra os grupos terroristas al-Nusra e o Estado Islâmico.

"Não importa quanto você bombardeia, sem a operação terrestre os ataques aéreos não terão sucesso. Vimos a prova disso desde o início e originalmente planejávamos as nossas ações com a compreensão de que os nossos ataques serão coordenados com as Forças Armadas da Síria", disse.

O político russo também sublinhou especialmente que a operação da Rússia na Síria não é "anti-sunitas" ou "pró-Assad", mas "é contra terrorismo".

O chanceler russo Sergei Lavrov e o secretário de Estado norte-americano John Kerry, Sochi, 12 de maio de 2015 - Sputnik Brasil
Lavrov com Kerry preparam base para coalizão ampla de ajuda à Síria
Ivanov sublinhou especialmente que a Rússia está pronta para cooperar com todos os lados interessados na questão da resolução da crise na Síria, porque é impossível resolver a questão só usando meios militares.

"Estamos todos juntos nisso. <…> Estamos prontos a cooperar, sabendo que no final das contas devemos achar uma solução política [da crise síria], a situação não pode ser resolvida apenas por meios militares."

Segundo o chefe da administração do presidente russo, Moscou também espera que a próxima reunião dos chanceleres da Rússia e dos EUA, Sergei Lavrov e John Kerry, respetivamente, serão um passo para frente na criação da coalizão ampla para a Síria.

Ivanov notou que a coalizão é pode ser integrada por Rússia, Arábia Saudita, Turquia, Egito, Jordânia, Iraque, EUA e a União Europeia.

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