NI revela como EUA acidentalmente impulsionaram setor energético da Rússia

© AP Photo / Dmitry LovetskyCerimônia de inauguração da construção do gasoduto Nord Stream (foto de arquivo)
Cerimônia de inauguração da construção do gasoduto Nord Stream (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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Embora os EUA venham há muito pressionando os aliados europeus para deixarem de comprar gás russo, algumas das políticas americanas deram um impulso ao setor energético da Rússia, escreve a revista americana.

De acordo com a National Interest, o fortalecimento da economia russa foi particularmente influenciado pelas sanções dos EUA contra a Venezuela e o Irã.

Uma vez que o petróleo produzido nestes dois países é semelhante em vários parâmetros, os antigos parceiros de Caracas e Terão mudaram para o petróleo russo após a introdução de medidas restritivas.

Outra "ajuda inadvertida" à Rússia foi a guerra comercial entre a China e os Estados Unidos, que permitiu que as empresas russas de energia se posicionassem no mercado chinês, segundo a revista.

Setor em expansão

Após Pequim ter imposto tarifas de retaliação aos produtores de gás liquefeito dos EUA, as empresas de energia chinesas começaram a comprar ações em projetos russos de GNL (gás natural liquefeito) no Ártico, destaca o artigo.

"Embora a Europa continue sendo o principal consumidor de energia da Rússia, Moscou está avançando bastante no mercado chinês. Em 2016, a Rússia ultrapassou a Arábia Saudita como o maior fornecedor de petróleo da China', lê-se na matéria.

No final deste ano, segundo a revista, quando o gasoduto russo Poder da Sibéria entrar em operação, a China será abastecida com 38 bilhões de metros cúbicos de combustível, passando Pequim a ser o segundo maior comprador de gás russo, depois de Berlim.

Além disso, o artigo indica que, apesar da deterioração das relações entre a Rússia e a Europa relacionadas com o conflito interno da Ucrânia, Moscou mantém uma posição forte no continente.

© Sputnik / Aleksei Nikolsky / Acessar o banco de imagensSoldagem no gasoduto russo Poder da Sibéria (Power of Siberia)
NI revela como EUA acidentalmente impulsionaram setor energético da Rússia - Sputnik Brasil
Soldagem no gasoduto russo Poder da Sibéria (Power of Siberia)

A publicação lembra que, nos últimos anos, as exportações de gás russo para a Europa aumentaram e, no final de 2018, a gigante energética russa Gazprom atingiu vendas recorde no continente.

Estima-se que, após a conclusão dos projetos Nord Stream 2 (Corrente do Norte 2) e Turkish Stream (Corrente Turca) neste ano, Moscou irá vender um adicional de 86,5 bilhões de metros cúbicos deste recurso.

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