Uma correspondente da Sputnik participou de um dos encontros dos sexólicos anônimos para entender quão difícil é reconhecer a desordem nas relações sexuais e o amor incondicional pelo sexo.
Há uns 20 grupos de sexólicos anônimos na Rússia, embora o sexolismo não seja considerado doença no país. A principal regra é manter em segredo o seu nome, por isso todos os nomes são falsos.
Sexolismo é a perda de controle e dependência muito forte a relações sexuais, bem como o desejo incontrolável de trair seus parceiros. Apesar de os encontros serem abertos a todos que buscam ajuda, há mais homens do que mulheres tentando se curar do desejo sexual ilimitado.
Alguns dos participantes na reunião falaram como amam suas esposas, mas não podem controlar o desejo de buscar sexo com outras; um dos motivos dos divórcios entre os sexólicos.Os assim chamados tutores coordenam a conduta dos integrantes por telefone várias vezes por dia, assim como os tutores dos alcoólicos e narcóticos anônimos fazem. Para se curar, alguns deixam temporariamente de buscar sexo, outros pedem um tempo aos seus parceiros e parceiras permanentes.
"O problema real não é o sexo em si, mas a luxúria. É como comida em excesso. Comer e fazer amor são duas coisas naturais, mas relações baseadas na luxúria requerem mais recursos do que necessário", concluiu a correspondente da Sputnik.
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