"Fiquei impressionada com os esforços da Federação Russa para incluir as mulheres na aplicação da lei e nas políticas de segurança", destacou Beham, citada em um comunicado publicado nesta quinta-feira (30) pela secretaria de imprensa da OSCE.
“Em reuniões com representantes dos Ministérios russos das Relações Exteriores, do Interior, da Saúde, da Educação e do Trabalho, bem como com o grupo político União de Mulheres da Rússia, Beham discutiu uma série de questões relacionadas à violência contra as mulheres, o empoderamento econômico e político das mulheres, seus direitos sociais e culturais e o papel fundamental que as mulheres podem e devem desempenhar na prevenção e na resolução de conflitos e na consolidação da paz [peacebuilding]”, relata o documento.A conselheira sênior disse ter ficado especialmente impressionada com a porcentagem de mulheres russas engajadas nos esforços contra o extremismo e o terrorismo. Segundo Beham, essa porcentagem “é maior do que na maioria das instituições comparáveis em outros países ou organizações internacionais”.
“Eu encorajei as autoridades russas a compartilharem suas experiências neste aspecto com a OSCE e os Estados participantes de modo que eles possam se beneficiar delas”, disse a conselheira sênior, que, aliás, recentemente recebeu uma carta do embaixador dos EUA na OSCE, Daniel Baer, em que o representante norte-americano lhe agradeceu pessoalmente e em nome dos EUA por seu trabalho no combate à discriminação de gênero.
Beham também manifestou apoio a um projeto de lei sobre violência doméstica que está em discussão na Rússia e ressaltou a importância de se avaliar o progresso dos direitos econômicos e sociais das mulheres em outros países.De acordo com o comunicado da OSCE, a representante convidou as autoridades competentes de Moscou a irem a Viena a fim de apresentar suas “boas práticas” nessas áreas para as delegações de todos os 57 Estados participantes da instituição.
A OSCE é uma organização de segurança global reconhecida pelas Nações Unidas que trabalha na gestão de crises, na prevenção de conflitos e em operações de manutenção e consolidação da paz em cenários pós-guerra. Além disso, a instituição também cobre uma ampla variedade de questões de direitos humanos. Segundo Beham, uma abordagem inclusiva de gênero a todos os assuntos de paz e segurança é indispensável para que a OSCE, com o seu conceito de “segurança abrangente”, consiga ser mais eficaz.
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