Relatório da OPAQ sobre instalações científicas na Síria é 'cínico e politizado'

© AP Photo / Peter DejongSede da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), em Haia, na Holanda
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Moscou classificou o relatório do Secretariado Técnico da OPAQ sobre os resultados da inspeção de instalações nas regiões sírias de Barza e Dzhamraye como "cínico e politizado". De acordo com uma nota da chancelaria russa, o documento foi aprovado sob forte pressão os EUA.

"Prestamos atenção no relatório do Secretariado Técnico do diretor-geral da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) sobre a aplicação da decisão da 83ª sessão do Conselho Executivo da OPAQ. Neste caso, em primeiro lugar, o alvo, é claro, foi o Centro de Pesquisa com instalações nas cidades de 'Barza' e de 'Dzhamrayya', diz o comunicado.

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De acordo com o Ministério das Relações Exteriores russo, "para a Síria, ele tinha uma importância chave do ponto de vista econômico nacional". 

"Esta instalação civil foi apagada da face da Terra em 14 de abril, como resultado de um ataque de mísseis conjunto dos EUA, Reino Unido e França", declarou o Departamento de Informação e Imprensa do Ministério das Relações Exteriores russo.

"Temos repetidamente assinalado que os requisitos estabelecidos no relatório para a Síria vão além do quadro das Convenções Químicas. A tentativa de obter o acesso irrestrito e incondicional dos inspetores da OPAQ a qualquer infra-estrutura  militar e civil não se enquadra em nenhuma estrutura legal internacional. É claro que tal documento foi adotado sob a mais forte pressão dos EUA e seus aliados mais próximos", observou o Ministério das Relações Exteriores da Rússia.

A chancelaria acrescentou que "seria interessante olhar para os próprios EUA, se alguém quisesse inspecionar suas próprias instalações de maneira semelhante".

O Ministério das Relações Exteriores também notou a "natureza provocativa e cínica do relatório da OPAQ".

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