A deslumbrante revelação foi feita em uma série de TV militar lançada no Zvezda ('Estrela'), o organismo de transmissão do Ministério da Defesa russo. O episódio se concentra em submarinos de ataque nucleares de classe Akula, os Shchuka-B.
De acordo com um oficial de submarino entrevistado pelo canal, o comando da Marinha russa ordenou que se posicionasse na proximidade das bases militares dos EUA durante os exercícios.
"Esta missão foi realizada, os submarinos apareceram no local definido no oceano e voltaram para a base", disse ao Zvezda o comandante do esquadrão submarino, Sergei Starshinov.
Perguntado se os submarinos conseguiram ficar longe do radar durante a missão, Starshinov respondeu afirmativamente.
"Sim. Este é o nosso objetivo — ir e vir sem ser detectado", revelou.
O comandante da Marinha disse que as embarcações russas chegaram "suficientemente perto" das margens americanas, mas não violaram as fronteiras marítimas dos EUA, permanecendo em águas neutras.
A data e a localização da missão secreta não foram divulgadas, mas o canal disse que os submarinos nucleares russos "chegaram ao litoral dos EUA".
O submarino Shchuka-B foi encomendado para a Marinha Soviética em 1986. O submarino de energia nuclear é capaz de lançar mísseis de cruzeiro Kalibr ou Granat, envolvendo alvos subaquáticos com seus torpedos de 553mm e podendo ficar submersos por até 100 dias, de acordo com fontes abertas.
Tal como acontece com muitos submarinos nucleares russos, as informações de seu status, bem como as atualizações atuais e passadas, são escassas. Entende-se que vários submarinos desta classe estão sendo operados pela Marinha russa ou estão passando por modernização. Um submarino Shchuka-B foi arrendado para a Índia, onde entrou no serviço sob o nome INS Chakra.
Em 2016, um alto funcionário da Marinha dos EUA queixou-se de que os militares não podem garantir a plena consciência das atualizações de submarinos russos que estavam no nível não visto desde a Guerra Fria.
"Os submarinos que estamos vendo são muito mais sigilosos", disse à CNN o almirante Mark Ferguson, comandante das Forças Navais dos EUA na Europa na época. Os russos "têm sistemas de armas mais avançados, sistemas de mísseis que podem atacar a terra em longas distâncias", e suas capacidades operacionais estavam melhorando "à medida que vão mais longe das águas locais".
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