Fontes de Inteligência dos EUA atribuem incidente em Natanz a sabotagem israelense

© AP Photo / Imprensa AssociadaMáquinas centrífugas na instalação de enriquecimento de urânio de Natanz, a 250 quilômetros da capital Teerã (foto de arquivo)
Máquinas centrífugas na instalação de enriquecimento de urânio de Natanz, a 250 quilômetros da capital Teerã (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 12.04.2021
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O incidente que afetou a rede elétrica da usina de enriquecimento de urânio iraniana em Natanz foi resultado de um ato de sabotagem israelense, informou o The New York Times, citando fontes de Inteligência dos EUA.

"Dois funcionários de inteligência com informações sobre os danos disseram que os mesmos foram causados ​​por uma grande explosão que destruiu por completo o sistema de energia interno, autônomo e fortemente protegido, que abastece as centrífugas subterrâneas que enriquecem o urânio", escreveu neste domingo (11) a publicação norte-americana.

© REUTERS / Fotógrafo da ReutersVista da planta de enriquecimento de urânio de Natanz 250 km ao sul da capital iraniana Teerã (foto de arquivo)
Fontes de Inteligência dos EUA atribuem incidente em Natanz a sabotagem israelense - Sputnik Brasil, 1920, 12.04.2021
Vista da planta de enriquecimento de urânio de Natanz 250 km ao sul da capital iraniana Teerã (foto de arquivo)

As fontes, que falaram sob condição de anonimato sobre uma operação secreta de Israel, acrescentaram que "a explosão provocou um duro golpe à capacidade do Irã para enriquecer urânio, e que levaria no mínimo nove meses para restaurar a produção em Natanz".

Segundo o The New York Times, o incidente, classificado de "terrorismo nuclear" por Teerã, poderia enfraquecer notavelmente a posição iraniana nas negociações que buscam revitalizar o Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês), que também é conhecido como o acordo nuclear do Irã.

Anteriormente, o Irã alertou que reduziria gradualmente os seus compromissos com o acordo, em particular o que diz respeito ao enriquecimento de urânio, enquanto os Estados Unidos não suspendessem as sanções impostas durante o governo de Donald Trump.

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