Um membro das Forças Armadas do Irã é suspeito de envolvimento no assassinato em novembro passado, perto de Teerã, do proeminente cientista nuclear Mohsen Fakhrizadeh-Mahabadi, afirmou na segunda-feira (8) o ministro da Inteligência do país, Mahmoud Alavi.
"A pessoa que fez os primeiros preparativos para o assassinato era um membro das Forças Armadas", disse Alavi em entrevista à televisão estatal IRIB, reproduzido pela agência AFP. Alavi afirmou ainda que não era possível ao Ministério da Inteligência "vigiar as Forças Armadas".
Fakhrizadeh, que chefiava o centro de pesquisa e inovação do Ministério da Defesa iraniano, foi morto a tiros na cidade de Absard, no norte do Irã, em 27 de novembro de 2020. Autoridades iranianas acusam Israel de estar envolvido no ataque. Após investigações, o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica disse que uma arma controlada por satélite com "inteligência artificial" foi usada no ataque, atribuindo a ação a Israel.

O Estado judeu não reagiu à acusação, mas o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse em 2018 que Fakhrizadeh chefiava um programa secreto de armas nucleares.
Após a morte de Fakhrizadeh, ainda em novembro do ano passado, legisladores iranianos aprovaram um projeto de lei com o objetivo de revitalizar as atividades nucleares do país. E, agora em janeiro, governo iraniano autorizou o enriquecimento de urânio a 20% no complexo nuclear de Fordow.
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