Estes exercícios de treinamento se realizaram em meio a mais um aumento das tensões entre Teerã e Washington, com o Irã aumentando sua retórica de "vingança" relacionada ao aniversário do assassinato de seu importante comandante, o major-general Qassem Soleimani, pelos EUA por ordem de Trump.
O Irã lançou assim um aviso aos EUA de que está preparado para se defender de qualquer agressão vinda das forças inimigas na região.
O presidente do Estado-Maior das Forças Armadas iranianas, o general Mohammad Baqeri, advertiu na terça-feira (5) que as Forças Armadas do país "têm os dedos no gatilho" para responder a qualquer provocação. Também referiu que, "embora a República Islâmica do Irã não tenha intenção de realizar um ato de agressão e violação contra qualquer país vizinho, está totalmente pronta [para conter] qualquer ameaça", citado pela mídia estatal. Baqeri criticou o acumulo militar em curso pelos "militares terroristas e criminosos" dos EUA na área enquanto decorriam os exercícios em grande escala do Exército iraniano.
#Iran army launches 2-day large-scale drone drills including “hundreds of combat, surveillance, reconnaissance drones & electronic warfare.” #Iranian Armed Forces Chief of Staff Major General Mohammad Hossein Baqeri attended the event in a desert area in Semnan province. pic.twitter.com/if2Fd3oRoB
— Habib Abdolhossein (@HAbdolhossein) January 5, 2021
Exército do Irã inicia exercícios de drones em grande escala de dois dias, incluindo "centenas de drones de combate, vigilância, reconhecimento e guerra eletrônica". O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas iranianas, major-general Mohammad Hossein Baqeri, participou do evento em uma área desértica da província de Semnan.
Antes, o comandante da Divisão Aeroespacial do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês), general de brigada Amir-Ali Hajizadeh, alertou certos países árabes da região sobre as consequências adversas da cooperação com os EUA e Israel. Em caso de cooperação com os últimos, seriam esses países árabes a sustentar a maioria dos danos em caso de uma possível guerra na região. "Se algo acontecer aqui [na região] e uma guerra estourar, não faremos distinção entre as bases americanas e os países que as hospedam", declarou Hajizadeh.
Os exercícios são uma resposta à decisão dos EUA de reverter o plano inicial de retornar o porta-aviões USS Nimitz, posicionado no golfo Pérsico, à sua base.
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