"Estamos no caminho planejado. Prevemos que o conflito terminará em um período muito curto, pois a ordem tem que ser restaurada e os criminosos presos antes que o diálogo seja possível", disse o ministro das Relações Exteriores e vice-primeiro-ministro etíope Demeke Mekonnen.

Na quinta-feira (12), o primeiro-ministro, Abiy Ahmed, já tinha declarado ter derrotado as forças da Frente Popular para a Libertação de Tigré (FPLT). "A região noroeste de Tigré foi liberada", afirmou o premiê etíope nas redes sociais.
A organização Anistia Internacional denunciou assassinatos em massa e violações dos direitos humanos na operação militar coordenada por Adis Abeba.

A alta comissária das Nações Unidas para Direitos Humanos, Michelle Bachelet, declarou nesta sexta-feira (13) em comunicado à imprensa que o conflito corre o risco de ficar fora de controle e se espalhar pela fronteira.
"Há o risco de que esta situação saia totalmente fora de controle, levando a pesadas baixas e destruição, bem como deslocamento em massa da população dentro da própria Etiópia e através das fronteiras", afirmou Bachelet.

A região de Tigré é alvo de uma operação das Forças Armadas da Etiópia após um alegado ataque da FLPT contra forças governamentais. A região foi desconectada de serviços digitais e de Internet, o que impede a confirmação das informações fornecidas por organizações estrangeiras presentes na região, informou a agência Reuters.
Ao pressionar o botão "Publicar", você concorda expressamente com o processamento de dados da sua conta no Facebook para permitir que você comente notícias no nosso site usando essa conta. Você pode consultar a descrição detalhada do processo de processamento na Política de Privacidade.
Você pode cancelar seu consentimento removendo todos os comentários publicados.
Todos os comentários
Mostrar comentários novos (0)
em resposta a(Mostrar comentárioEsconder comentário)