Por outro lado, o chefe de Estado cobrou reformas econômicas e políticas dos governantes do Líbano. O presidente francês é o primeiro líder estrangeiro a visitar Beirute após a tragédia, que deixou pelo menos 145 mortos e cerca de 5.000 feridos.
Ele esteve no porto e depois no bairro Gemmayze, de maioria cristã e um dos mais atingidos pela explosão, que teria sido provocada por toneladas de nitrato de amônio armazenadas no porto.
"Vim aqui para expressar e dar apoio da nação francesa, do povo francês, ao povo libanês", afirmou Macron, segundo a agência Reuters. O mandatário disse ainda que o Fundo Monetário Internacional deveria elaborar um programa de ajuda para o Líbano, que é uma ex-colônia francesa.
Além disso, Macron afirmou desejar que as investigações sobre a explosão em Beirute "possam ser feitas o mais rápido possível, e de maneira perfeitamente independente e transparente, para explicar e prestar contas do que se passou".
Ao mesmo tempo, cobrou "iniciativas fortes para lutar contra a corrupção, para impor transparência e para realizar as reformas que conhecemos", referência à reformas dos sistemas bancário e elétrico. Segundo ele, se essas mudanças não forem feitas, a crise no país pode piorar.
Explosões em Beirute foram o equivalente a 240 toneladas de TNT, ou seja, 20 vezes mais potente do que a "mãe de todas as bombas"https://t.co/x5qn8rrdl8
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) August 6, 2020
Líbano enfrenta crise econômica
"Cabe aos líderes existentes hoje, a um povo soberano, implementar essas decisões", acrescentou Macron, que vai se reunir com presidente e o primeiro-ministro libaneses ao longo do dia.
Segundo especialistas e economistas, a situação do Líbano, que já era considerada difícil, deve piorar com a tragédia, por isso o país pode precisar de ajuda internacional para reconstruir os danos causados pela explosão.
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