"O petróleo, como principal fonte de renda para o Irã, está sob severas sanções. Sob as sanções anteriores, a quantidade máxima de exportação de petróleo do Irã foi fixada em um milhão de barris e vendemos até 900 mil barris de petróleo. Agora eles [Washington] disseram que as exportações de petróleo do Irã deveriam ser reduzidas a zero e, felizmente, não conseguiram isso", disse Jahangiri em comunicado.
Teerã tem procurado diversificar sua economia e depender menos da produção de petróleo. O presidente iraniano, Hassan Rouhani, enfatizou que as sanções dos EUA teriam menos efeito se o país fosse menos dependente dessa fonte de renda.
O Irã também está tentando encontrar novas rotas para a exportação de petróleo. O objetivo é deixar de usar a principal rota de exportação, o estreito de Ormuz, já que a instabilidade no estreito pode colocar em risco toda a circulação de petróleo da região.
Em 2018, Teerã cogitou fechar o estreito de Ormuz para outros países se o Irã não pudesse exportar petróleo por conta das sanções dos Estados Unidos. Os militares iranianos, contudo, negaram o plano posteriormente.
Atualmente, o Irã está construindo um oleoduto desde o terminal de petróleo de Goureh até o porto de Jask, que permitirá transportar até um milhão de barris de petróleo por dia da parte oriental do golfo Pérsico diretamente para o porto do golfo de Omã, ignorando o estreito de Ormuz. O projeto está previsto para ser concluído no primeiro trimestre de 2021.
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