"Em Berlim, foi precisamente Haftar quem se recusou a assinar o acordo de armistício. Comportou-se de forma estranha: desligou o telefone, não contatou e não avisando ninguém foi embora", declarou.
Anteriormente, a chanceler alemã, Angela Merkel, expressou a esperança de que a conferência sobre a Líbia, realizada em Berlim neste domingo (19), poderia trazer um cessar-fogo duradouro ao país africano.
Merkel diz esperar que conferência em Berlim garanta cessar-fogo na Líbia https://t.co/r5YxXKtTl9 pic.twitter.com/blLiP3q12v
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) January 19, 2020
A conferência de Berlim ocorreu após as negociações em Moscou, contando com a participação de representantes da Rússia e Turquia. O comandante do Exército Nacional Líbio, Khalifa Haftar, deixou Moscou sem assinar o acordo de trégua com o primeiro-ministro Fayez al-Sarraj. Entretanto, a delegação de Trípoli assinou o acordo e depois disso seguiu para Istambul.
Depois da queda e do assassinato do ex-presidente líbio Muammar Kadhafi, em 2011, o país deixou de ser um Estado unificado, tendo tem dois centros de poder: o Governo do Acordo Nacional (GNA, na sigla em inglês), que governa a capital Trípoli e a região noroeste do país, sob liderança de Fayez al-Sarraj e apoiado pela ONU e UE, e o Exército Nacional Líbio (LNA, na sigla em inglês), comandado por Khalifa Haftar, que domina a maior parte do país.
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