Segundo a agência AP, o ministro francês afirmou que a missão está em andamento e tem em vista o aumento das tensões na região, em especial com a apreensão pelo Irã, na semana passada, de um petroleiro com bandeira britânica.
Le Drian, não comentou a "missão de proteção marítima" europeia anunciada na segunda-feira (22) pelo chanceler do Reino Unido, Jeremy Hunt, oferecendo no lugar o que parece ser uma versão mais suave, segundo a AP.
A iniciativa citava pelo francês inclui o Reino Unido e a Alemanha, e seria o "oposto da iniciativa" do EUA de "pressão máxima" contra o Irã.
A porta-voz do chancelaria francesa, Agnes Von der Muhll, disse em comunicado que a iniciativa envolve "meios apropriados de vigilância" visando "maior entendimento da situação" na região para facilitar o tráfego em uma hidrovia que é crítica para a economia global.
A apreensão do Irã na sexta-feira do navio petroleiro britânico Steno Impero e sua tripulação de 23 membros no estreito de Ormuz foi mais um ponto no agravamento da tensão regional.
A situação tem escalado desde que o os Estados Unidos deixaram de forma unilateral o Plano Conjunto de Ação Integral (JCPOA), em maio 2018, reimpondo sanções contra setores estratégicos do Irã.
Em maio deste ano, Teerã exigiu dos países signatários, incluindo a França, que fizessem esforços para salvar o acordo. Após dois meses, o Irã anunciou o enriquecimento de urânio acima das quantidades estabelecidas pelo JCPOA, cumprindo declarações anteriores de que deixaria de cumprir o acordo.
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