'Sem conversa com EUA': Irã está pronto para negociar com Estados do golfo

© AP Photo / Ebrahim NorooziIraniana coberta passa por muro que retrata o revolucionário aiatolá Khomeini e a bandeira iraniana nacional, pintada na parede da antiga embaixada dos EUA, em Teerã, Irã
Iraniana coberta passa por muro que retrata o revolucionário aiatolá Khomeini e a bandeira iraniana nacional, pintada na parede da antiga embaixada dos EUA, em Teerã, Irã - Sputnik Brasil
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Omã se ofereceu como mediador entre Washington e Teerã, mas o vice-chanceler iraniano disse que não haverá negociações "diretas nem indiretas" com os EUA.

O vice-ministro das Relações Exteriores do Irã para Assuntos Políticos, Abbas Araghchi, disse neste domingo que Teerã está pronto para conversar com todos os países do golfo Pérsico.

"Apenas visitei Omã — iremos ao Kuwait e ao Catar", escreveu a deputada FM no Twitter. "Nenhuma conversa direta / indireta com os EUA seré realizada, mas estamos prontos para negociar com todos os países do golfo Pérsico por relações equilibradas e construtivas baseadas em respeito e interesses mútuos".

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Araghchi está em uma viagem diplomática com paradas em Omã, Kuwait e Qatar. De acordo com a agência de notícias IRNA, ele discutirá política internacional no golfo Pérsico.

O ministro das Relações Exteriores de Omã, Yusuf bin Alawi, disse, durante seu encontro com o chanceler iraniano, Mohammad Javad Zarif, no início da semana, que Muscat está pronto para agir como mediador entre Teerã e Washington.

No dia 15 de maio, o Irã apresentou um ultimato de 60 dias à União Europeia (UE), esperando efetivas para proteger Teerã das sanções impostas pelos Estados Unidos. Irã ameaça aumentar sua produção na indústria nuclear e abandonar algumas de suas obrigações auto-impostas em relação ao acordo nuclear, Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA), firmado em 14 de julho de 2015. Segundo o acordo, Teerã é obrigado a liquidar seus estoques de urânio em troca da remoção de sanções dos EUA, da ONU e da UE.

Washington abandonou o acordo, de forma unilateral, no ano passado. Além disso, Pentágono tem aumentado a presença militar na região durante os últimos meses, aumentando tensões com Teerá.

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