"Esses países que mataram e destruíram nunca se interessaram pela reconstrução [da Síria] e não são convidados a contribuir para a reconstrução. Esses Estados somente devem pagar indenizações pelo assassinato e destruição cometidos, pelos seus crimes hediondos, e por sua flagrante interferência nos assuntos internos", alegou Damasco em declaração disponibilizada à agência Sputnik.
O ministério sírio observou que os métodos de contraterrorismo da coalizão liderada pelos EUA constituem crimes de guerra e violações do direito internacional.Estados Unidos, França, Alemanha e Reino Unido alegaram em uma declaração conjunta nesta sexta-feira que não pretendem fornecer assistência para a reconstrução da Síria.
O Ministério das Relações Exteriores da Síria classificou essa declaração de uma evidência histórica da "mentira, hipocrisia, fraude e falsificação".
Damasco recuperou o controle sobre vastos territórios que antes eram controlados por grupos terroristas e rebeldes. A Síria já iniciou o processo de reconstrução do país e começou a receber refugiados de volta.
A coalizão internacional liderada pelos EUA está envolvida em operações de contraterrorismo na Síria desde 2014, sem a permissão das autoridades sírias ou do Conselho de Segurança da ONU. Os Estados Unidos apoiaram, em particular, a milícia curda que controla os territórios ao leste do rio Eufrates.
O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou em dezembro passado que as tropas dos EUA sairiam da Síria. No entanto, nenhum prazo exato para a retirada de soldados dos EUA foi revelado ainda.
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