"Com certeza, às vezes os aliados europeus devem ser capazes de fazer algo sem os EUA. Nós não dissemos que todas as operações da OTAN deviam ser feitas com os EUA, mas eles simplesmente são grandes e frequentemente há necessidade deles. Lembro-me bem, por exemplo, da operação na Líbia porque era primeiro-ministro da Noruega naquele tempo — e a Noruega se juntou", disse Stoltenberg.
Segundo ele, a operação líbia inicialmente foi começada pela Europa, "não pela Alemanha, mas em maior grau pela França e Reino Unido".
Recentemente, o presidente francês Emmanuel Macron propôs criar um exército europeu independente dos EUA, inclusive para garantir a segurança cibernética.
"Se falam da autonomia estratégica, não é claro o que isso significa, mas parece que isso quer dizer tratarmos sozinhos dos grandes assuntos estratégicos. Não considero isso razoável", comentou o secretário-geral da OTAN.
Na véspera ele declarou também que não via necessidade de a União Europeia criar alianças ou organizações com as mesmas funções. "A realidade é que precisamos de uma estrutura de comando forte", sublinhou Jens Stoltenberg.
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