Segundo a edição Africa Confidential, a atual crise no país africano se deve à dívida enorme perante empresas e fundos chineses que não é capaz de pagar. O país até poderá ser obrigado a entregar a Pequim a propriedade de suas infraestruturas de transporte e energia, assim como algumas indústrias extrativas promissoras, inclusive de diamantes.
A rede estatal de rádio e televisão ZNBC já pertence à China, enquanto a empresa de energia estatal ZESCO, que produz 80% da eletricidade na Zâmbia, está a caminho de se tornar propriedade de uma empresa chinesa, sublinha o RT.
A situação fez com que o Reino Unido, Finlândia, Irlanda e Suécia tenham retido 34 milhões de dólares destinados a apoiar iniciativas da Zâmbia em educação e assistência social, pois temem que este dinheiro seja utilizado inapropriadamente, segundo informou a ministra das Finanças do país, Margaret Mwanakatwe.
A dívida externa da Zâmbia aumentou de 8,70 bilhões de dólares no fim de 2017 para 9,37 bilhões em junho deste ano, segundo a Reuters. Além disso, o seu Ministério das Finanças anunciou no fim de agosto que a dívida pública do país atingiu 14,6 bilhões de dólares, ou seja, 53% de seu PIB.
Segundo opina um analista do jornal russo Vzglyad, "na prática os chineses compraram todo o país […], impondo a este dívidas insuportáveis e agora estão prontos a 'receber o lucro'".
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