Segundo a edição, Israel teme que a Rússia "corte suas asas na Síria", esperando que Moscou se limite a fechar o espaço aéreo por uma semana sem aplicar outras restrições como, por exemplo, interditar que aviões israelenses voem perto de bases russas no norte da Síria. Neste caso, a aviação israelense perderia o acesso a territórios sírios ao norte de Damasco.
Além disso, acredita o jornal, tais medidas poderão contribuir para a criação de zonas seguras para as forças governamentais sírias e o movimento libanês Hezbollah (considerado terrorista por Israel), bem como dar ao Irã uma oportunidade de fortalecer suas posições na região.
Haaretz nota que Israel tem se acostumado nos últimos anos a agir na "frente norte" da Síria quase sem obstáculos. Depois de a defesa aérea síria ter abatido um F-16 israelense, Tel Aviv tirou certas conclusões, mas continuou realizando ataques à Síria, diz a matéria.
A base aérea russa de Hmeymim perdeu o contato com uma aeronave militar russa Il-20 na noite de segunda-feira (17) durante um ataque de 4 jatos F-16 israelenses contra alvos na província síria de Latakia. O avião russo Il-20, a bordo do qual estavam 15 militares, foi derrubado por um míssil de um sistema S-200 do Exército sírio, matando todos os ocupantes.
O Ministério da Defesa da Rússia disse que os militares de Israel criaram deliberadamente uma situação perigosa usando a aeronave militar russa como um escudo contra os sistemas de defesa antiaérea da Síria.
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