Durante seu pronunciamento no Congresso norte-americano, o representante do Departamento do Estado, Wess Mitchel, afirmou que as relações entre os dois países podem vir a piorar de uma forma que seja impossível recuperá-las.
Contudo, os EUA não abandonam as tentativas de fazer a Turquia mudar de ideias, propondo um compromisso: Washington não iria introduzir sanções caso o país se obrigue a não utilizar seus novos sistemas de defesa antiaérea, assinalou a mídia. "A Turquia não deve utilizar os S-400 mesmo que os compre à Rússia", teria afirmado um representante dos EUA, citado pela edição.
Dessa maneira, segundo a matéria, os EUA ofereceram à Turquia fingir que não cedeu à pressão do exterior, propondo que o país use os S-400 na qualidade de símbolo de sua soberania, mas não como uma arma real.
Enquanto isso, Ancara já respondeu à oferta dos EUA. "Nós não compramos estes sistemas para mantê-los nos armazéns", afirmou o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan.
Em dezembro de 2017, a Rússia e a Turquia assinaram um contrato de crédito para o fornecimento de sistemas de defesa aérea S-400 a Ancara.
O S-400 Triumph é o sistema antiaéreo russo mais avançado, capaz de atingir alvos aéreos em distâncias de até 400 quilômetros e mísseis balísticos a até 60 quilômetros de distância. Um lançador S-400 pode disparar pelo menos quatro tipos de mísseis interceptadores, e um esquadrão pode atingir até 36 alvos ao mesmo tempo.
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