Na madrugada de 14 de abril, aviões e navios das Forças Armadas dos EUA, junto com as forças aéreas do Reino Unido e da França, efetuaram um ataque de mísseis contra infraestruturas militares e civis sírias.
Um pouco antes dos ataques, os comandos militares russo e norte-americano efetuaram contatos. Moscou avisou Washington de que, se os EUA atacassem determinadas áreas na Síria, cruzariam as "linhas vermelhas".
"Ainda antes de se concretizaram os planos de ataques" do Ocidente, "o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia, Valery Gerasimov, esclareceu que, se os EUA causassem danos aos militares russos, nós iríamos responder de forma dura e clara", declarou Sergei Lavrov à Sputnik.
Neste contexto, o chanceler russo sublinhou que Washington foi informado sobre as "linhas vermelhas" com antecedência e que os resultados mostram que essas linhas não foram cruzadas.
Ao mesmo tempo, o ministro russo do Exterior indicou que, após os ataques aéreos na Síria, Moscou tem todo o direito de fornecer sistemas de defesa antiaérea S-300 a Damasco.
Em sua opinião, agora Moscou não tem nenhumas obrigações morais perante seus parceiros ocidentais, pois eles próprios desestabilizam a situação na região.
Segundo previamente comunicou o Ministério da Defesa da Rússia, foram lançados 103 mísseis de cruzeiro (inclusive Tomahawk de baseamento naval), cuja maior parte foi interceptada pelos sistemas antiaéreos sírios. O pretexto para realização do ataque de mísseis contra a Síria foi o incidente em 7 de abril, na cidade síria de Douma, onde alegadamente teriam sido usadas armas químicas.
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