Apesar de Trump, Palestina se esforça por relações com os EUA

© REUTERS / Carlos BarriaPresidente dos EUA, Donald Trump, recebe o líder palestino, Mahmoud Abbas, na Casa Branca
Presidente dos EUA, Donald Trump, recebe o líder palestino, Mahmoud Abbas, na Casa Branca - Sputnik Brasil
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O presidente palestino, Mahmoud Abbas vai redobrar os esforços para melhorar as relações com os Estados Unidos, apesar das políticas do presidente dos EUA, Donald Trump, o embaixador da Organização pela Libertação da Palestina (OLP), Husam Zomlot, em Washington, nesta quinta-feira (25).

"Estamos ansiosos não apenas para manter as relações bilaterais com os EUA […] mas também para fortalecê-las. Tenho instruções muito claras do meu presidente, o presidente Abbas, e pela liderança para duplicar nossos esforços no lado bilateral", Zomlot disse durante um evento no Instituto do Oriente Médio.

Zomlot disse que Trump "traiu" o antigo compromisso dos EUA com uma solução de dois estados declarando Jerusalém a capital da Palestina e movendo a embaixada dos EUA em Israel para a cidade sem consultar nenhuma das partes. A ideia de dois estaods seria um acordo que mantivesse as relações e ons interesses dos dois lados.

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Trump efetivamente arrancou "o coração da solução de dois estados" com esta decisão em Jerusalém, acrescentou. O enviado acusou Trump de esfaquear os palestinos pelas costas e não cumprir suas próprias promessas, além de desrespeitar os direitos do povo da Palestina.

Ele disse que a Palestina sempre esteve aberta a negociações e está disponível para um envolvimento positivo, mas acrescentou que os Estados Unidos nunca enviaram um convite para conversas.

Zomlot enfatizou que se Trump espera fazer a paz no Oriente Médio, a Palestina deixou claro que estará "lá para ele como parceira".

O enviado palestino também respondeu à afirmação de Trump em Davos, na quinta-feira (25), em que disse que ele ajudou o processo de paz tirando Jerusalém da mesa de negociações. Trump "tomou a mesa completamente", disse Zomlot.

O governo israelense se recusa a reconhecer a Palestina como uma entidade política e diplomática independente e continua a construir assentamentos em áreas ocupadas, apesar das objeções da Organização das Nações Unidas (ONU). O Estado da Palestina é reconhecido pela maioria dos Estados fora da Europa e América do Norte, totalizando mais de 190 países.

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