Ameaça? Irã diz que 'todas as opções estão sobre a mesa' se EUA romperem acordo nuclear

© AFP 2023 / BEHROUZ MEHRICentral nuclear de Bushehr, no Irã.
Central nuclear de Bushehr, no Irã. - Sputnik Brasil
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O governo do Irã promete uma resposta “pertinente e proporcional” às sanções impostas recentemente pelos Estados Unidos. Segundo o país árabe, o governo estadunidense poderia estar assim se preparando para violar o acordo nuclear em vigor entre os dois países.

Para o responsável pela Organização de Energia Atômica do Irã, Ali Akbar Salehi, nenhum resposta está descartada no caso o governo do presidente dos EUA, Donald Trump, quebre o acordo nuclear fechado em 2015, junto a seis potências mundiais na gestão do democrata Barack Obama.

Ao site Iran Front Page, Salehi avaliou que, apesar dos indícios, é “pouco provável” que os EUA tomem esse caminho, devido às “perdas” que tal decisão iria causar. Além disso, a autoridade iraniana destacou que a resposta de Teerã será “proporcional”, caso Washington “aborde esse assunto”.

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Ex-ministro de Relações Exteriores do Irã, Salehi afirmou também que o Plano de Ação Conjunto e Completo, que trata do programa nuclear iraniano, foi ratificado por países como Rússia, China e por integrantes da União Europeia (UE), o que significa que a saída dos EUA não teria grande impacto em sua implementação.

Todavia, a autoridade do Irã relembrou o compromisso de Teerã em cumprir o acordo nuclear, como foi constatado pela Organização Internacional de Energia Atômica (OEIA), e que qualquer violação será responsabilidade única e exclusiva dos EUA.

Em 1º de agosto, o governo iraniano apresentou uma queixa junto à Comissão Conjunta do Plano Integral de Ação Conjunta, em razão das novas sanções dos EUA contra o país árabe. Segundo Teerã, as medidas violam o acordo sobre o programa nuclear do Irã.

Além disso, o presidente iraniano Hassan Rohani criticou a “falta de compromisso” de Washington para com o acordo nuclear, um comportamento tido como uma demonstração “que os EUA são um sócio pouco confiável para o mundo, incluindo aos seus mais antigos aliados”.

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