“Os únicos exemplos de [agressões] atuais, se calhar planejadas, são as iniciadas pela OTAN liderada pelos EUA e por Israel. A Rússia, China e o Irã não ameaçam a ninguém. Moscou acusa Washington de forma justificada de ser uma nação agressiva, no Oriente Médio, na Europa e em muitos outros lugares”, sublinha na sua matéria no portal The Peoples Voice.
O especialista opina que as implicações destas decisões podem ser muito negativas. Ao contrário do que dizem os oficiais militares norte-americanos, o aumento da presença militar na Europa não ajuda a fortalecer a segurança e a estabilidade na região.
“O aceno para uma ameaça russa que não existe, combinada com ações provocatórias, aumentam a ameaça de confrontação direta entre o Ocidente e o Leste”, avisou o especialista.
Todavia, é pouco provável que venha a haver uma mudança nas posições do general Philip Breedlove, o comandante supremo dos Aliados da OTAN, ou do general Mark Milley, o chefe do Estado Maior do Exército dos EUA, mesmo que não sejam apoiadas por fatos.
“Os oficiais do Departamento da Defesa e os comandantes do Pentágono são apoiantes da política militarista. As críticas à Rússia continuam sem cessar. Breedlove afirma que a cooperação com Moscou significa aceitar a sua agenda sobre a Ucrânia que, para Breedlove, é agressiva. Ora, as evidências mostram que todos os esforços possíveis para resolver o conflito diplomaticamente são diametralmente opostos à política norte-americana”, afirma Lendman.
As opiniões expressas nesta matéria podem não necessariamente coincidir com as da redação da Sputnik
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