Previamente, o Pentágono publicou um documento, citado pelo canal Fox News, afirmando que os Estados Unidos enfrentam "risco iminente" de um ataque cibernético e que o país "está imerso em uma longa rivalidade estratégica com a China e a Rússia".
"A Rússia usou operações no ciberespaço para influenciar a população do nosso país e desafiar os nossos processos democráticos", cita o canal um fragmento do documento sem oferecer mais detalhes.
O texto também afirma que a China tentou roubar informações secretas do governo estadunidense e de "entidades do setor privado".Ademais, o Pentágono considera o Irã e a Coreia do Norte fontes de ameaças cibernéticas que "buscam prejudicar os cidadãos norte-americanos e ameaçar os interesses do país".
O Departamento de Defesa dos EUA garantiu, de acordo com o canal de televisão, que tentaria destruir ou interromper a atividade cibernética de onde quer que viesse.
Nesse sentido, o Pentágono anunciou seus planos de criar uma "força mais letal para realizar operações militares e lidar com alvos cibernéticos maliciosos".
O especialista russo em segurança cibernética, Aleksandr Masalovich, declarou ao serviço russo da Rádio Sputnik que os estadunidenses finalmente perceberam que "não vivem sozinhos".
Na opinião dele, nos próximos anos as sanções se tornarão ainda mais rigorosas.
"Isso não tem nada a ver com passos exitosos ou fracassados da Rússia — é apenas parte da estratégia duradoura dos EUA: sufocar a Rússia como ator [internacional] independente", explicou.
Entretanto, o especialista russo assegura que as futuras medidas que poderiam ser tomadas pelos EUA na Internet "não melhorarão nada a segurança global".
Segundo sublinha ele, a Internet continua sendo um "planeta de ninguém", portanto, as medidas futuras só ajudarão a pensar em estabelecer regras do jogo nesse "campo de ninguém", concluiu.
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