Moscou: ampliação do sistema de defesa antimíssil pode tornar Washington mais agressivo

© flickr.com / US Army Corps of Engineers Europe DistrictO sistema de defesa antimíssil Aegis Ashore na Roménia
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A ampliação do sistema de defesa antimíssil pode criar tentações "nas cabeças quentes" de Washington para adoção de medidas agressivas, sem aprovação do Conselho de Segurança da ONU, como no caso do ataque de mísseis contra a Síria, comentou o ministério das Relações Exteriores da Rússia o relatório do Departamento de Estado dos Estados Unidos.

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O Departamento de Estado publicou neste sábado um relatório sobre o cumprimento por outros estados dos tratados na área de não proliferação de armas.

"A existência de um 'guarda-chuva' antimíssil pode levar à uma ilusão negativa de invulnerabilidade e de impunidade, ou seja, criar uma tentação nas 'cabeças quentes' de Washington para adotar medidas perigosas e unilaterais na solução de problemas globais e regionais, sem consultar o Conselho de Segurança da ONU e para além do bom senso, como foi feito no dia 7 de abril… quando os EUA realizaram um ataque de mísseis contra um estado soberano, a Síria", alerta o texto do ministério russo.

No dia 7 de abril, os EUA realizaram um ataque de mísseis contra a base aérea de Shayrat, localizada na província de Homs, na Síria. Washington acusou Damasco, sem apresentar provas, de organizar um ataque químico em Idlib a partir da base atacada. Segundo Pentágono, 59 mísseis foram lançados durante a ofensiva contra a Síria.

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