Michael Rotich nega a acusação, publicada pelo jornal britânico Sunday Times. A Agência Mundial Antidoping disse que iria investigar o caso.
"O Comitê Olímpico Nacional (do Quênia) lhe pediu para ir embora porque sua presença distrai a equipe", disse o porta-voz do Comitê Olímpico Internacional Mark Adams. "Essas alegações são muito graves", acrescentou.
A reputação do país que produziu alguns dos melhores corredores em média e longa distância nas últimas décadas tem sido duramente atingida por mais de 40 casos de doping em quatro anos.
Entre os casos de doping de atletas quenianos destaca-se a da ex-campeã das maratonas de Boston e Chicago Rita Jeptoo, que nega as acusações.
"A equipe de atletismo do Quênia é a que tem sido mais controlada ao longo dos últimos dois anos", disse Adams, lembrando que os atletas do país foram submetidos a 848 controles, metade deles fora de competição.